Estima-se que a cada
três segundos um novo diagnóstico de Alzheimer é feito no mundo. Mas um novo estudo publicado no periódico
JAMA pode levar esperança a pacientes que sofrem com o problema. A
novidade é um exame de imagem que permite identificar a doença.
Chamado de PET-tau, o
teste utiliza a tecnologia do PET (tomografia por emissão de pósitrons), que
faz um "escaneamento" por via intravenosa no paciente. Com o procedimento,
os pesquisadores conseguiram identificar corretamente 95% dos casos da doença
entre os voluntários.
A pesquisa revelou
ainda que o método teve eficiência diagnóstica claramente superior em relação à
ressonância magnética, e menos resultados falso-positivos do que o
beta-amiloide PET, dois métodos que são usados atualmente.
Existem duas proteínas
conhecidas por estarem ligadas ao Alzheimer: a beta-amiloide --que forma
"placas" no cérebro -- e a tau --que "cria emaranhados" que
prejudicam os neurônios. A primeira se espalha por todo o cérebro em um estágio
inicial, décadas antes do paciente perceber sinais da doença.
Já a segunda começa a
se espalhar dos lobos temporais para outras partes do cérebro em um estágio
posterior. Nesse momento é que os neurônios começam a morrer e o paciente
experimenta os primeiros problemas com a doença. Os cientistas acreditam que,
examinando um paciente com dificuldades de memória que apresente grande número
da proteína tau no cérebro, é possível fazer o diagnóstico de Alzheimer com um
alto grau de certeza.
A opção do estudo não
está disponível no Brasil ainda, mas o exame é uma opção que vem sendo
reconhecida por diversos estudos. Apontado como método promissor para detectar
alterações funcionais no cérebro. Além de identificar precocemente, o exame
ajuda ainda a diferenciar o Alzhemeir de outras formas de demência.
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