segunda-feira, 23 de março de 2020

GORDURA ABDOMINAL PODE ESTAR ASSOCIADA À DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D...


FONTE:, em São Paulo, https://www.uol.com.br/

Um novo estudo publicado pela Universidade Medical Center e Leiden University Medical Center, ambas da Holanda, revelou que indivíduos com níveis mais elevados de gordura da barriga e cinturas maiores são mais propensos a terem níveis mais baixos de vitamina D.

A deficiência do nutriente tem sido tradicionalmente associada à saúde óssea, mas também pode ter um papel importante no combate de doenças respiratórias e autoimunes, entre outras. Além disso, outros estudos reveleram que o nutriente pode proteger contra insuficiência cardíaca, diabetes e câncer.

Como o estudo foi feito.
Os pesquisadores coletaram dados do estudo de Epidemiologia da obesidade da Holanda, incluindo milhares de homens e mulheres entre 45 e 65 anos.

A equipe concentrou-se em gordura total, tecido adiposo subcutâneo abdominal (gordura da barriga sob a pele), tecido adiposo visceral (ao redor dos órgãos) e gordura hepática (no fígado). Eles levaram em consideração o consumo de álcool, tabagismo, etnia, nível educacional, doenças crônicas e níveis de atividade física dos pacientes.

Eles descobriram que nas mulheres, tanto a gordura total quanto a abdominal estavam associadas a níveis mais baixos de vitamina D, mas que a gordura abdominal teve o maior impacto pela falta do nutriente. Nos homens, no entanto, níveis mais baixos de vitamina D foram significativamente relacionados com a gordura no fígado e no abdômen.

Em ambos os sexos, mais gordura da barriga previu baixos níveis de vitamina D. " Esta forte associação pode apontar para um possível papel da vitamina D no armazenamento e função da gordura abdominal", diz Rachida Rafiq, autor do estudo.

De acordo com os cientistas, o próximo passo é investigar e entender por que essa relação existe. A deficiência de vitamina D faz com que a gordura seja armazenada na região abdominal ou a gordura da barriga diminui os níveis de vitamina D? “As ligações entre obesidade e deficiência de vitamina D estão se tornando cada vez mais robustas. O próximo desafio é elaborar uma maneira de enfrentar efetivamente esse problema”, conclui Rafif.

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