Um novo estudo publicado pela Universidade Medical Center e Leiden University
Medical Center, ambas da Holanda, revelou que indivíduos com níveis mais
elevados de gordura da barriga e cinturas maiores são mais propensos a terem
níveis mais baixos de vitamina D.
A deficiência do
nutriente tem sido tradicionalmente associada à saúde óssea, mas também pode
ter um papel importante no combate de doenças respiratórias e autoimunes, entre
outras. Além disso, outros estudos reveleram que o nutriente pode proteger
contra insuficiência cardíaca, diabetes e câncer.
Como
o estudo foi feito.
Os pesquisadores
coletaram dados do estudo de Epidemiologia da obesidade da Holanda, incluindo
milhares de homens e mulheres entre 45 e 65 anos.
A equipe concentrou-se
em gordura total, tecido adiposo subcutâneo abdominal (gordura da barriga sob a
pele), tecido adiposo visceral (ao redor dos órgãos) e gordura hepática (no
fígado). Eles levaram em consideração o consumo de álcool, tabagismo, etnia,
nível educacional, doenças crônicas e níveis de atividade física dos pacientes.
Eles descobriram que
nas mulheres, tanto a gordura total quanto a abdominal estavam associadas a
níveis mais baixos de vitamina D, mas que a gordura abdominal teve o maior
impacto pela falta do nutriente. Nos homens, no entanto, níveis mais baixos de
vitamina D foram significativamente relacionados com a gordura no fígado e no
abdômen.
Em ambos os sexos, mais
gordura da barriga previu baixos níveis de vitamina D. " Esta forte
associação pode apontar para um possível papel da vitamina D no armazenamento e
função da gordura abdominal", diz Rachida Rafiq, autor do estudo.
De acordo com os
cientistas, o próximo passo é investigar e entender por que essa relação
existe. A deficiência de vitamina D faz com que a gordura seja armazenada na
região abdominal ou a gordura da barriga diminui os níveis de vitamina D? “As
ligações entre obesidade e deficiência de vitamina D estão se tornando cada vez
mais robustas. O próximo desafio é elaborar uma maneira de enfrentar
efetivamente esse problema”, conclui Rafif.
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