A Medida Provisória que
criaria o 13º salário do Bolsa Família de maneira permanente perde validade
nesta terça-feira (24), se não for votada ainda hoje, o que é pouco provável.
O governo Jair
Bolsonaro criou a Medida Provisória no ano
passado para pagar o 13º em 2019. O plano, porém, era
que o pagamento fosse apenas uma vez, para que o presidente cumprisse uma
promessa de campanha. Por isso, a MP era pontual, prevendo o benefício apenas
em 2019.
Mas o senador Randolfe
Rodrigues (Rede-AP) resolveu, em seu relatório na Comissão Mista que analisava
a medida, torná-la uma política de Estado, permanente, e ainda estenderia o
pagamento adicional a quem recebe o BPC
(Benefício de Prestação Continuada).
A Comissão, então,
aprovou no dia 3 de março o relatório do senador Randolfe, o que foi
considerado uma derrota para o governo do presidente Jair
Bolsonaro.
O texto, porém,
precisava ainda ser aprovado pelos plenários da Câmara e do Senado até esta
terça-feira, para não perder a validade.
O governo queria
impedir o avanço do tema porque cálculos preliminares mostravam um impacto de
R$ 8 bilhões aos cofres públicos. A estratégia, portanto, era não votar a MP.
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