FONTE: redacao@portalibahia.com.br
Pesquisa da UERJ destaca aumento nos índices de
estresse e ansiedade dos brasileiros.
Como
anda seu estado de espírito nesta quarentena? Tranquilo (a) ou estressado (a)
"nível hard"? De acordo com uma pesquisa do Instituto de Psicologia
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), os níveis de ansiedade e
estresse tiveram aumento de 80% entre os meses de março e abril de 2020 em
relação ao ano anterior. Esses dados são bem preocupantes, pois o estresse
afeta a vida do indivíduo em diversos aspectos.
Os
sintomas do stress - caracterizado por sensações de preocupação, medo e
irritação, tornaram-se marcas da atual sociedade, com seus efeitos manifestados
de diferentes formas no corpo humano. Quando o estresse passa a distorcer a
rotina diária, a tendência é que as consequências se apresentem em forma de
problemas psicológicos ou interferências físicas, como gastrite, pressão alta,
dermatite e até mesmo queda de cabelo.
De
acordo com o Biomédico Esteta Dr. Vinicius Said, o estresse tem influência
direta no ciclo de atividade dos folículos, que quando desregulados nos níveis
nutricionais, favorecem a queda capilar.
“Quando
estamos estressados há um aumento nos níveis sanguíneos e também uma produção
acentuada de alguns hormônios, que são ativadas em períodos de risco ou perigo.
Assim, quando somos submetidos ao estresse, o nosso cérebro tenta equilibrar a
quantidade de fluxo sanguíneo, gastando mais energia e mais oxigênio. Com isso,
os cabelos – células não vitais- passam a receber menos nutrientes e continuam
trabalhando constantemente, resultando em uma alta taxa metabólica que precisa
estar sempre “nutrida”. No momento em que passam a receber menos sangue, param
de trabalhar e o cabelo, cai” explica.
Ainda
que – quando vista por um não especialista - seja confundida com a calvície, a
perda de fios capilares pode estar associada diretamente à saúde emocional de
um paciente, e geralmente, esses casos são reversíveis se tratados por um
especialista.
“Para
esses casos existe um tratamento por intradermoterapia, conhecido também como
enzimas. Nele, é feito a aplicação de alguns ativos, como Minoxidil,
D-Pantenol, Biotina e Finasterida, diretamente no couro cabeludo,
principalmente no local comprometido para induzir o crescimento. Além disso, é
possível fazermos também uma associação com LEDTERAPIA, para oxigenar e
melhorar a vascularização dos folículos. Inicialmente são feitas, no
mínimo, quatro aplicações para induzir o crescimento e estabilizar a queda. Em
geral, o tratamento pode durar de um a três meses, dependendo de cada
organismo” enfatiza.
De
acordo com o especialista, é necessário observar os sinais de possível
comprometimento emocional e prestar atenção nos sinais de alerta mais comuns do
estresse, além de reconhecer a presença de fatores de risco, como má
alimentação, uso de medicação e sedentarismo.
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