FONTE: REDAÇÃO DR. JAIRO BOUER, https://doutorjairo.uol.com.br/
Apesar das previsões de especialistas no início da pandemia de Covid-19 sobre
um aumento no divórcios e separações devido ao isolamento social, mais da metade dos norte-americanos que passaram os
últimos meses casados ou dividindo o teto com alguém sente que seu
relacionamento melhorou.
A pesquisa, que contou com 2.000
pessoas (solteiros e comprometidos), foi realizada pelo Instituto Kinsey, que
reúne estudiosos de sexo e relacionamento, em parceria com as revistas Hearts,
Cosmopolitan e Esquire. O objetivo era checar como a pandemia afetou a vida a
dois e o que se espera do sexo na pós-pandemia. Veja as principais
conclusões abaixo.
Melhor que antes da pandemia.
Muitos participantes disseram ter feito mais sexo durante a pandemia
– 43% dos homens e 31% das mulheres heterossexuais. O que é mais interessante é
que 30% das mulheres afirmaram estar fazendo sexo melhor do que antes da
Covid-19.
O número de entrevistados que mencionaram o desejo
de terminar o relacionamento ou
deixar o parceiro foi até baixo, perto do que se esperava: 8% responderam ter
considerado a ideia, mas decidiram não romper; e apenas 7% das pessoas que
pensaram na possibilidade realmente pretendem se separar.
Queria estar solteiro.
Cerca de um quinto dos homens e um sétimo das mulheres
comentaram que teria sido mais felizes se estivessem solteiros durante a
pandemia. Apesar disso, houve uma certa tendência em se valorizar o compromisso em detrimento
do sexo casual: 64% dos entrevistados disseram estar menos interessados em ter
mais de um parceiro ao mesmo tempo.
Queria estar namorando.
Entre os solteiros, 52% disseram querer um relacionamento sério a
partir de agora. Do total de participantes, quase 70% disse estar menos
propenso a trair seus parceiros; 33% querem esperar mais antes de conhecer
alguém pessoalmente, e 37% querem esperar mais antes de fazer sexo.
Mais preocupados com a saúde.
Entre os mais jovens (das gerações Z e do milênio),
metade contou que está mais propenso a cancelar um encontro caso não esteja se
sentindo bem, e 42% tendem a confirmar se o(a) parceiro(a) está com a saúde em
dia antes de consentir com o sexo. E 51% relataram estar mais propensos a transar de camisinha.
Mais pimenta no sexo.
Outra tendência apontada pelos especialistas do instituto
é a experimentação: parece que a pandemia abriu a mente de algumas pessoas para
novas ideias. Do total de entrevistados, quase metade contou que tem se
envolvido em mais experiências sexuais; e um
quinto afirmou estar mais inclinado a buscar um relacionamento aberto no
futuro.
Tecnologia antes do acasalamento.
A tecnologia também entrou na parada, tanto que um terço
das mulheres comentou ter aderido ao sexting durante a pandemia e a maioria pretende
continuar. Entre os entrevistados que adicionaram o bate-papo em vídeo no
repertório, 70% querem manter o hábito antes de partir para o encontro
presencial.
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