FONTE: Ivan de Carvalho (TRIBUNA DA BAHIA).
Quem quer que esteja vendo um cenário sucessório todo arrumadinho na Bahia corre grave risco de cair do cavalo. As coisas estão para lá de confusas. Já abordei o tema neste espaço no dia 27, mas alguns novos fatos justificam nova abordagem, confirmando a maior parte do anteriormente exposto, mas acrescentando alguns dados relevantes.
Existe um quadro bem definido de candidatos a governador – Jaques Wagner, disputando a reeleição pelo PT e aliados, é uma certeza política. Mas quais aliados? Aí, talvez com quase tanta certeza, deva-se invocar o “princípio da incerteza”, tão presente na física quântica quanto na política.
Até o sábado, o Partido Verde era uma possibilidade razoável de aliado. No domingo, deixou de ser. O coordenador geral da campanha da senadora Marina Silva a presidente da República e ex-presidente nacional do PV (do qual é hoje vice-presidente), Alfredo Sarkis, entendeu-se com o coordenador do partido para o Leste, Fernando Guida.
E este emitiu um comunicado aos verdes: “Tive com Sirkis a conversa definitiva: não há mais sequer a possibilidade de analisarmos qualquer proposta vinda do grupo do governador”. Guida explica que sua conversa com Sirkis foi antecedida de discussão do tema “em Brasília com diversos deputados federais e dirigentes nacionais” e “corroboramos a já plenamente conhecida decisão do PV-BA de lançarmos Bassuma (deputado federal Luiz Bassuma, presidente da Frente Parlamentar pela Vida e contra o Aborto, recentemente expulso do PT por sua oposição à liberação do aborto no Brasil) a governador e Edson Duarte (deputado federal) a senador”.
Deixa explícito no comunicado que “só há um caminho para o partido: atender à vontade da esmagadora maioria dos companheiros e às orientações da Direção Nacional, corroboradas pela Coordenação Nacional da Campanha Presidencial”, com o engajamento nas campanhas de Marina Silva e, na Bahia, de Bassuma e Edson Duarte.
Pronto: estamos com quatro candidaturas firmadas a governador – Wagner (PT), Paulo Souto (DEM), Geddel Vieira Lima (PMDB), com suas respectivas adjacências (algumas ainda cambiantes) e Luiz Bassuma (PV).
Quanto ao restante das chapas – para as duas cadeiras de senador e o cargo de vice-governador –, a indefinição é profunda. O senador César Borges é candidato desejado pelo governador, pelo ex-governador e pelo ministro. Mas no PT, está encontrando resistências representadas pela tese de que não deve o partido colocar dois ex-carlistas na chapa. E sugere-se o ex-governador e ex-ministro Waldir Pires, do PT. O outro “ex-carlista” seria o ex-governador Otto Alencar, que entraria no PP. O PP pode ter um candidato a senador, mas não há certeza de que seja Otto.
Politicamente ideal, ele está na dependência de veredictos médicos. Nessa confusa equação, há que ser incluída a deputada e ex-prefeita Lídice da Mata. Para o Senado ou vice-governadora. E na chapa de Geddel, o vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, é uma hipótese muito relevante (mas são duas cadeiras em disputa). Assim como também é o senador ACM Júnior, cumprindo missão na busca de renovação do mandato na chapa de Paulo Souto. Hipóteses. E quanto ao resto, que nem aparece como hipótese?
Quem quer que esteja vendo um cenário sucessório todo arrumadinho na Bahia corre grave risco de cair do cavalo. As coisas estão para lá de confusas. Já abordei o tema neste espaço no dia 27, mas alguns novos fatos justificam nova abordagem, confirmando a maior parte do anteriormente exposto, mas acrescentando alguns dados relevantes.
Existe um quadro bem definido de candidatos a governador – Jaques Wagner, disputando a reeleição pelo PT e aliados, é uma certeza política. Mas quais aliados? Aí, talvez com quase tanta certeza, deva-se invocar o “princípio da incerteza”, tão presente na física quântica quanto na política.
Até o sábado, o Partido Verde era uma possibilidade razoável de aliado. No domingo, deixou de ser. O coordenador geral da campanha da senadora Marina Silva a presidente da República e ex-presidente nacional do PV (do qual é hoje vice-presidente), Alfredo Sarkis, entendeu-se com o coordenador do partido para o Leste, Fernando Guida.
E este emitiu um comunicado aos verdes: “Tive com Sirkis a conversa definitiva: não há mais sequer a possibilidade de analisarmos qualquer proposta vinda do grupo do governador”. Guida explica que sua conversa com Sirkis foi antecedida de discussão do tema “em Brasília com diversos deputados federais e dirigentes nacionais” e “corroboramos a já plenamente conhecida decisão do PV-BA de lançarmos Bassuma (deputado federal Luiz Bassuma, presidente da Frente Parlamentar pela Vida e contra o Aborto, recentemente expulso do PT por sua oposição à liberação do aborto no Brasil) a governador e Edson Duarte (deputado federal) a senador”.
Deixa explícito no comunicado que “só há um caminho para o partido: atender à vontade da esmagadora maioria dos companheiros e às orientações da Direção Nacional, corroboradas pela Coordenação Nacional da Campanha Presidencial”, com o engajamento nas campanhas de Marina Silva e, na Bahia, de Bassuma e Edson Duarte.
Pronto: estamos com quatro candidaturas firmadas a governador – Wagner (PT), Paulo Souto (DEM), Geddel Vieira Lima (PMDB), com suas respectivas adjacências (algumas ainda cambiantes) e Luiz Bassuma (PV).
Quanto ao restante das chapas – para as duas cadeiras de senador e o cargo de vice-governador –, a indefinição é profunda. O senador César Borges é candidato desejado pelo governador, pelo ex-governador e pelo ministro. Mas no PT, está encontrando resistências representadas pela tese de que não deve o partido colocar dois ex-carlistas na chapa. E sugere-se o ex-governador e ex-ministro Waldir Pires, do PT. O outro “ex-carlista” seria o ex-governador Otto Alencar, que entraria no PP. O PP pode ter um candidato a senador, mas não há certeza de que seja Otto.
Politicamente ideal, ele está na dependência de veredictos médicos. Nessa confusa equação, há que ser incluída a deputada e ex-prefeita Lídice da Mata. Para o Senado ou vice-governadora. E na chapa de Geddel, o vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, é uma hipótese muito relevante (mas são duas cadeiras em disputa). Assim como também é o senador ACM Júnior, cumprindo missão na busca de renovação do mandato na chapa de Paulo Souto. Hipóteses. E quanto ao resto, que nem aparece como hipótese?
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