FONTE: Ivan Carvalho, TRIBUNA DA BAHIA.
O candidato a vice-presidente da República na chapa do tucano José Serra, Índio da Costa, apesar das ameaças de processo, não retirou a acusação, feita no site Mobiliza PSDB e explicada no twitter do candidato a vice, no sentido de que o PT é ligado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), uma força guerrilheira que tem profunda ligação com o narcotráfico. Além disso, as Farc praticam ritineiramente sequestros de civis (os reféns atuais contam-se por centenas), que são usados de duas maneiras: como escudos humanos e principalmente para obtenção de resgates que financiam a guerrilha, mediante extorsão. As Farc, de inspiração original marxista-leninista, são consideradas internacionalmente como uma organização terrorista. Na ligação com o narcotráfico, as Farc encontram outra fonte de financiamento, mais importante que os sequestros: elas dão cobertura a plantadores de coca em regiões que ainda controlam na Colômbia e protegem traficantes, recebendo em troca dinheiro e armas contrabandeadas. Essa proteção tem alguma semelhança com as que a máfia dava a comerciantes, fenômeno que teve seu auge nos tempos do chefão Al Capone, na cidade de Chicago, nos Estados Unidos. É notório que as Farc são o que se pode chamar de uma organização “barra pesada”. Se alguma ligação delas com o PT ou parte do PT existe, este é um assunto que interessa profundamente ao eleitorado brasileiro, titular do direito de exigir que um esclarecimento total e definitivo a respeito seja feito antes das eleições, de modo a que ele, eleitorado, possa orientar com segurança suas decisões. Pelo que se tem divulgado a partir da incômoda acusação de Índio da Costa, a conexão do PT com as Farc ficou evidente no Foro de São Paulo, um conglomerado de partidos e organizações de esquerda da América Latina, criado em 1990 por iniciativa do PT, após um encontro de Luiz Inácio da Silva, o Lula (ainda longe de chegar à Presidência do país e apenas presidente do PT) com o ditador cubano Fidel Castro.
Este queria um ente capaz de promover encontros de partidos e organizações de esquerda da região. As Farc participaram da fundação do Foro ao lado do PT. Portanto, a ligação existe, formalmente, em documentos tanto do PT quanto do Foro. Em 2008, a revista Veja publicou dossiê, com vários documentos, principalmente troca de mensagens escritas, que supostamente provariam a existência de contatos entre integrantes das Farc e do governo Lula. O PT e o governo desmentiram, mas o assunto não foi definitivamente encerrado. Depois que chegou ao poder (conta o jornalista Clóvis Rossi, da Folha de São Paulo), o PT cortou seus laços com o Foro. Ou, pelo menos, nota ele, “a parte mais importante do partido”. E cito mais Clóvis Rossi: “Devem ter sobrado alguns nostálgicos do tempo em que o PT era de esquerda que ainda acham que as Farc são revolucionárias e não um grupo narco-terrorista”. Em 2005, a participação das Farc na reunião que marcou o 15º aniversário do Foro foi vetada. Dois anos depois, veto semelhante no encontro realizado em San Salvador. É que vários partidos que fundaram o Foro chegaram ao poder e sofreram mudanças. Mesmo assim, não tiveram coragem ou vontade de romper e expulsar a organização narco-guerrilheira-terrorista do Foro.
O candidato a vice-presidente da República na chapa do tucano José Serra, Índio da Costa, apesar das ameaças de processo, não retirou a acusação, feita no site Mobiliza PSDB e explicada no twitter do candidato a vice, no sentido de que o PT é ligado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), uma força guerrilheira que tem profunda ligação com o narcotráfico. Além disso, as Farc praticam ritineiramente sequestros de civis (os reféns atuais contam-se por centenas), que são usados de duas maneiras: como escudos humanos e principalmente para obtenção de resgates que financiam a guerrilha, mediante extorsão. As Farc, de inspiração original marxista-leninista, são consideradas internacionalmente como uma organização terrorista. Na ligação com o narcotráfico, as Farc encontram outra fonte de financiamento, mais importante que os sequestros: elas dão cobertura a plantadores de coca em regiões que ainda controlam na Colômbia e protegem traficantes, recebendo em troca dinheiro e armas contrabandeadas. Essa proteção tem alguma semelhança com as que a máfia dava a comerciantes, fenômeno que teve seu auge nos tempos do chefão Al Capone, na cidade de Chicago, nos Estados Unidos. É notório que as Farc são o que se pode chamar de uma organização “barra pesada”. Se alguma ligação delas com o PT ou parte do PT existe, este é um assunto que interessa profundamente ao eleitorado brasileiro, titular do direito de exigir que um esclarecimento total e definitivo a respeito seja feito antes das eleições, de modo a que ele, eleitorado, possa orientar com segurança suas decisões. Pelo que se tem divulgado a partir da incômoda acusação de Índio da Costa, a conexão do PT com as Farc ficou evidente no Foro de São Paulo, um conglomerado de partidos e organizações de esquerda da América Latina, criado em 1990 por iniciativa do PT, após um encontro de Luiz Inácio da Silva, o Lula (ainda longe de chegar à Presidência do país e apenas presidente do PT) com o ditador cubano Fidel Castro.
Este queria um ente capaz de promover encontros de partidos e organizações de esquerda da região. As Farc participaram da fundação do Foro ao lado do PT. Portanto, a ligação existe, formalmente, em documentos tanto do PT quanto do Foro. Em 2008, a revista Veja publicou dossiê, com vários documentos, principalmente troca de mensagens escritas, que supostamente provariam a existência de contatos entre integrantes das Farc e do governo Lula. O PT e o governo desmentiram, mas o assunto não foi definitivamente encerrado. Depois que chegou ao poder (conta o jornalista Clóvis Rossi, da Folha de São Paulo), o PT cortou seus laços com o Foro. Ou, pelo menos, nota ele, “a parte mais importante do partido”. E cito mais Clóvis Rossi: “Devem ter sobrado alguns nostálgicos do tempo em que o PT era de esquerda que ainda acham que as Farc são revolucionárias e não um grupo narco-terrorista”. Em 2005, a participação das Farc na reunião que marcou o 15º aniversário do Foro foi vetada. Dois anos depois, veto semelhante no encontro realizado em San Salvador. É que vários partidos que fundaram o Foro chegaram ao poder e sofreram mudanças. Mesmo assim, não tiveram coragem ou vontade de romper e expulsar a organização narco-guerrilheira-terrorista do Foro.
Covardia para assumir abertamente as novas posições ou gato escondido com o rabo de fora?
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