Uma mulher foi
apedrejada até a morte ontem (1º) pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI),
que a acusou de ter cometido adultério, em uma região do nordeste da Síria, informou
nesta terça-feira (2) o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Membros do EI
atiraram pedras contra a vítima até que ela morresse na área da "igreja
antiga" na cidade de Al Bukamal, situada na província síria de Deir ez Zor
e perto da fronteira com o Iraque.
Os assassinatos de
civis por parte dos jihadistas são frequentes como uma forma de aterrorizar a
população e como instrumento de propaganda.
Na segunda-feira,
cinco jovens da cidade de Al Majadin, também em Deir ez Zor, foram executados
pelo EI, que os acusava de vários crimes.
Quatro deles morreram
fuzilados pelos extremistas por supostamente terem lutado contra a organização
radical.
O quinto, acusado de
"práticas indecentes com um homem", foi jogado do topo de um
edifício, o método habitual do EI para executar homossexuais.
De acordo com os
números divulgados há quatro dias pelo OSDH, os radicais assassinaram 464
pessoas no último mês em seus domínios na Síria.
O EI proclamou há
quase um ano um califado nos territórios que controla nesse país e no Iraque.
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