O uso
de escova de dente, pasta de dente e fio dental para a higiene bucal é feito
por 53% dos brasileiros, divulgou nesta terça-feira (02.06) o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional de
Saúde, que conta com dados de 2013.
Segundo
a pesquisa, os homens usam menos os artigos de higiene bucal que as mulheres.
Enquanto 57,1% delas declararam os cuidados com a boca, 48,4% dos homens
afirmaram usar escova, pasta e fio de dental.
Conforme
a pesquisa, há diferença no uso desses artigos de higiene conforme o nível de
escolaridade. Enquanto 83,2% das pessoas com nível superior usavam os
três, o percentual cai para 29,2% entre a população sem instrução e com ensino
fundamental incompleto.
Entre
os brasileiros que concluíram apenas o ensino fundamental, 52,6% usam
pasta, escova e fio dental, taxa que sobe para 69,7% na população com ensino
médio.
A
população de 30 a 39 anos é a que mais tem o hábito, com 64,9%, contra 29,1%
dos que têm 60 anos ou mais. Entre os jovens de 18 a 29 anos, 61,4%
confirmaram que usam os três.
Quando
a cor da pele é considerada, o percentual é 59,9% para os brancos, 43,6% para
os pretos e 47,1% para os pardos, conforme terminologia adotada pelo IBGE.
Outro
dado é que 89,1% dos brasileiros escovam os dentes ao menos duas vezes ao dia,
com percentuais maiores entre mulheres (91,5%), brancos (90,3%), formados
no nível superior (97,7%) e na faixa etária de 18 a 29 anos (94,9%).
O IBGE
divulgou ainda que mais da metade dos brasileiros não troca as escovas de dente
com menos de três meses de uso. Segundo a pesquisa, 46,8% substituem o
artigo com menos de três meses.
A maior
parte dos brasileiros considera a saúde bucal ótima ou muito boa (67,4%). Os
percentuais são maiores nas regiões Sudeste e Sul, com 72,2%, e cai para
58,8% no Nordeste.
Problemas
dentários causavam um grau intenso ou muito intenso de dificuldade para se
alimentar em 1,5% dos brasileiros.
A busca
por atendimento odontológico também foi verificada pela pesquisa, que concluiu
que 44,4% dos brasileiros procuraram um dentista nos doze
meses anteriores.
A
Região Sul lidera essa estatística, com 51,9%, seguida pelo Sudeste, com 48,3%.
No Norte, o percentual é o menor do país, de 34,4%.
O
percentual cresce entre as mulheres (47,3%) em relação aos homens (41,3%), e
entre a população de nível superior (67,4%) perante as demais, chegando
a 36,6% na população sem instrução ou com ensino fundamental incompleto.
Quando
considerada a cor da pele, o percentual é maior entre os brancos (50,4%) que
entre negros - 38,2% entre os pretos e 39,2% entre os pardos.
De
todas as pessoas que procuraram dentistas, 74,3% recorreram a consultórios
particulares ou clínicas privadas. As unidades básicas de saúde
foram procuradas por 19,6% das pessoas que foram ao dentista, e 6,1%
buscaram outros estabelecimentos, como centros especializados, e emergências de
hospitais públicos e privados.
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