FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Agressividade, perda de apetite, produção de leite
e distenção abdominal estão entre os sintomas da doença. Castração é a melhor
forma de prevenção e tratamento.
A
gravidez psicológica, conhecida também como pseudociese, não afeta apenas
humanos. Cadelas que apresentam elevados níveis de progesterona, hormônio
considerado o mais importante para manutenção do cio, também podem desenvolver
a doença.
Quando
o animal não é submetido ao cruzamento, esse hormônio sofre uma queda abrupta,
capaz de causar grandes alterações hormonais, comportamentais e físicas.
Embora
não existam estudos que relatem a predisposição da doença, geralmente os
sintomas têm início após seis ou quatorze semanas de cio, de acordo com o
organismo de cada animal. Para aquelas que ainda não tiveram filhotes, a
tendência em desenvolver o problema passa a ser muito maior.
De
maneira geral, a fêmea apresenta os mesmos sintomas maternais típicos de uma
gestação verdadeira: lambedura constante do abdômen, distensão mamária,
produção e secreção do leite, além de efeitos de maior gravidade, como
agressividade, perda de apetite, vômito, distensão e contração abdominal,
diarreia, aumento do consumo de água e produção de urina.
Existem
medicamentos específicos para tratar os sintomas, mas a necessidade ou não de
usá-los só poderá ser avaliada pelo médico veterinário. Em alguns casos,
permitir que a cadela tenha por perto objetos que foram adotados como
“filhotes” podem piorar o problema e, até mesmo, estimular a produção de leite.
E como a gravidez psicológica inflama muito o tecido mamário, há a
predisposição ao câncer de mama.
O ideal
é que a situação seja analisada com cuidado, se possível, pelo próprio médico
veterinário, para que ele possa diagnosticar e recomendar o tratamento adequado
para o animal. E é importante lembrar que a castração é o método mais eficiente
na prevenção e tratamento da doença.
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