FONTE: Agência Lusa, TRIBUNA DA BAHIA.
A malária, transmitida pelo mosquito Anopheles
aegypti, infestou mais de 214 milhões de pessoas e matou 438 mil em 2015.
Os
insetos são responsáveis pela transmissão de doenças que matam mais de um
milhão de pessoas por ano em todo o mundo. Além dos óbitos, anualmente,
registram-se bilhões de casos de patologias também transmitidas por insetos
como malária, dengue ou febre-amarela.
Segundo
a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças transmitidas por insetos
vetores representam 17% de todas as doenças infecciosas.
A
malária, transmitida pelo mosquito Anopheles aegypti, infestou mais de 214
milhões de pessoas e matou 438 mil em 2015.
A
Dengue, transmitida pelo Aedes aegypt, é a doença transmitida por mosquitos que
mais tem crescido, tendo a sua incidência aumentado 30 vezes nos últimos 50
anos.
Os
mesmos mosquitos provocam outras doenças, como a febre-amarela, o vírus do Rio
Nilo, a Chikungunya e o Zika, que já fez mais de um milhão e meio de casos no
Brasil e que os cientistas associam a casos de microcefalia congênita.
A
transmissão do agente patogênico (parasita no caso da malária e vírus no caso
da dengue ou do Zika) ocorre através da picada do inseto e apenas as fêmeas
picam, pois só elas se alimentam de sangue para produzirem ovos.
No
mundo, existem cerca de 3,5 mil espécies de mosquitos e graças à globalização –
viajam com os humanos em automóveis, caminhões, navios e aviões – estão
espalhados por todo o mundo.
A
maioria dos mosquitos, no entanto, não viaja longe sozinho. Se tiverem onde se
alimentar e onde se reproduzir por perto, não se deslocam muito.
Repelente.
Na sua
fase imatura, os mosquitos são seres aquáticos, que eclodem e se desenvolvem em
água parada, onde se alimentam de algas microscópicas e onde, por sua vez,
servem de alimento para peixes. Quando adultos, servem como alimento para aves,
morcegos e aranhas.
Desde a
invenção do inseticida DDT em 1939, os humanos têm tentado acabar com os
mosquitos, mas eles desenvolvem mencanismos de resistência a cada nova geração
de veneno, tornando-se ainda mais fortes.
A
entomologista do Instituto Pasteur de Paris Anna-Bella Failloux sentenciou:
"simplesmente não conseguimos erradicar os mosquitos".
Por
isso, a solução é evitar ser picado, usando as técnicas disponíveis, como
repelente e roupas largas e claras, recomenda a entomologista Carla Sousa, do
Instituto de Higiene e Medicina Tropical.
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