A mãe representa pontos cruciais na formação do ser
humano. Para a psicologia “ser mãe” nasce desde o planejamento do bebê, ao
desejo e ao vínculo inicial desenvolvido e estabelecido de maneira
harmoniosa entre mãe e filho. Todo elo construído com o filho a partir da
gestação fica marcado de um modo profundo por esses primeiros contatos que se
estabelecem com a mulher, com a mãe.
É no útero que o bebê recebe seus primeiros cuidados,
como a alimentação, calor, proteção e conforto. Segundo o psicólogo do Hapvida
Saúde, Paulo Castro, é através do cheiro, da audição, do paladar que a criança
se liga mais à mãe após o nascimento, pois foi dentro do corpo dela que ele
sentiu as primeiras sensações.
O vínculo estabelecido no período gestacional é
fundamental para o desenvolvimento da criança. “Esse momento gestacional tem
que ser vivido em sua maneira plena. Contemplando momentos de conversas entre a
mãe e o bebê. A percepção desse comportamento de amor potencializa a
sensibilidade e estabelece os laços maternais de maneira mais segura tanto para
a mãe como para a criança”, disse.
O psicólogo ressalta que a criança percebe os movimentos
emocionais de sua genitora e internaliza para si alguns comportamentos, como a
identificação do eu, pois o reconhecimento estruturante para a criança está
diretamente ligado ao vínculo materno. “Segurança, autoestima, carência são
características apresentadas em crianças que não tiveram uma relação natural
maternal, características essas que são levadas a vida futura, podendo
interferir de maneira a causar prejuízos em relacionamentos de ordem amorosa e
social comprometendo o sujeito e suas relações” explicou.
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