FONTE: Redação RedeTV!
(www.redetv.uol.com.br).
O norte-americano Kenneth Alan Amyx,
de 45 anos, foi preso sob a acusação de matar a namorada, Jennifer Streit-Spears, e publicar fotos do crime na conta dela no Facebook. O
crime aconteceu na residência do casal, que vivia no Texas (Estados Unidos), no
último domingo (29).
Segundo o NY Daily News, o homem usou a rede
social da namorada para publicar as fotos no último domingo (29). Em uma delas,
ele aparece coberto pelo sangue, outra mostra o corpo de Jennifer. A legenda:
"Ore por nós". Após ver as imagens, uma irmã da vítima acionou a
polícia.
O porta-voz da polícia David Tilley informou que,
ao chegarem ao local do crime, os oficiais encontraram o homem com ferimentos a
faca autoinfligidos e o corpo da moça esfaqueada até a morte.
Com a prisão, a polícia descobriu que
o assassino era procurado por dois graves crimes: abuso sexual de uma criança e
exposição indecente a uma criança.
Amyx foi levado a um hospital por
conta dos ferimentos e, após atendimento, encaminhado para a prisão local. Ele
irá responder por homicídio e pelos dois crimes sexuais. A fiança dele foi
estipulada em US$ 600 mil (cerca de R$ 2,1 milhões).
Assassinato
publicado no Facebook.
As fotos compartilhadas pelo
assassino na conta da vítima na rede social demoraram a ser tiradas do ar, o
que gerou um debate sobre o assunto na imprensa norte-americana. Mesmo após a
irmã de Jennifer reportar as imagens, por não conseguir apagá-las, o site
demorou a entender que eram registro de um crime.
"Eu pedi para eles [Facebook]
removerem as fotos várias vezes, e eles só diziam que se eu não gostava do que
via poderia bloquear Jennifer", conta a irmã, que não quis ter o nome
divulgado.
Inicialmente, a rede social interpretou que as imagens teriam sido publicadas pela vítima como um pedido de socorro, e por isso negou-se a removê-las. Quando ficou esclarecido que haviam sido postadas pelo próprio assassino, as fotos foram apagadas e o perfil de Jenniffer foi transformado em uma página memorial a pedido da família.
As fotos serão utilizadas como provas no julgamento de Amyx, ainda sem data marcada.
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