FONTE: Do UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).
A maternidade
Evangelina Rosa afastou o médico que deixou um "tampão", compressa
utilizada para estancar sangramentos, no corpo de uma mulher após a realização
de um parto em Teresina, no Piauí. Também foi aberta uma sindicância para
apurar o ocorrido.
De acordo com a
assessoria de imprensa da maternidade, que é vinculada à Secretaria de Estado
da Saúde do Piauí, a sindicância tem prazo de 30 dias para ser concluída. O
resultado deve ser entregue ao CRM-PI (Conselho Regional de Medicina do Piauí),
que julgará se houve erro médico.
A preparadora física
Thamara Macedo, 26, ficou 20 dias com um tecido do tamanho de uma fralda no
interior de seu corpo. Ela contou ao UOL que saiu da
maternidade sentindo dores, que aumentaram a partir do 10º dia após o parto,
realizado em 28 de janeiro. Na última sexta-feira (17), ela buscou atendimento
na maternidade Buenos Aires, onde foi descoberto e retirado o
"tampão".
"Quando a médica
viu, se assustou e disse que tinha que tirar. Como já tinha a ponta do tampão,
ela só precisou puxar com as mãos", conta Thamara.
"A retirada daquele negócio de dentro de mim foi um alívio, parecia que
tinha perdido 5 quilos".
A jovem diz que
precisou tomar antibióticos para evitar infecções, mas que está amamentando seu
bebê normalmente. O caso veio à tona após o ex-jogador de futebol Erivaldo
Veloso, marido de Thamara, publicar fotos do pedaço de pano no Facebook junto
de um texto relatando o caso.
O casal diz que a vai
a maternidade Evangelina Rosa pelo ocorrido. Thamara diz que não conhecia a
equipe de médicos que realizou o parto.
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