FONTE: , (noticias.uol.com.br).
As mulheres
heterossexuais têm menos orgasmos do que os homens e do que as mulheres
lésbicas ou bissexuais, revela um novo estudo.
Os resultados foram
obtidos a partir de um levantamento com 52,6 mil pessoas nos Estados Unidos,
que analisou o "intervalo de orgasmos" entre os gêneros e as
diferentes orientações sexuais.
A pesquisa também
recomenda uma "variedade de comportamentos que os casais podem tentar para
aumentar a frequência dos orgasmos", entre eles, sexo oral e estimulação
manual.
Realizado pela
Universidade de Indiana, pela Universidade Chapman e pela Universidade de
Claremont, todas nos Estados Unidos, o estudo mostra a proporção de pessoas que
geralmente têm orgasmos:
- 65%
das mulheres heterossexuais
- 66%
das mulheres bissexuais
- 86%
das mulheres lésbicas
- 88%
dos homens bissexuais
- 89%
dos homens gays
- 95%
dos homens heterossexuais
"Os resultados,
no entanto, indicam que esse intervalo de orgasmos pode ser reduzido",
assinala o estudo.
"O fato de que
as mulheres lésbicas têm orgasmos com maior frequência do que as mulheres heterossexuais
indica que muitas mulheres heterossexuais poderiam ter maiores taxas de
orgasmo", acrescenta.
Outros
comportamentos.
A pesquisa também
destaca outro dado importante: poucas mulheres heterossexuais "atingiram o
orgasmo por meio apenas da penetração".
Segundo o estudo,
houve uma associação clara entre a frequência do sexo oral e o número de
orgasmos em mulheres heterossexuais, mulheres lésbicas, mulheres bissexuais,
homens gays e homens bissexuais.
Mas apenas em homens
heterossexuais esse padrão não foi detectado. Outros comportamentos ligados a
um aumento de orgasmos nas mulheres foram:
- Pedir
o que queriam na cama
- Elogiar
seu parceiro por algo que eles fizeram na cama
- Ligar
ou enviar e-mail para fazer alguma provocação sexual
- Vestir
uma lingerie sexy
- Tentar
novas posições sexuais
- Estimulação
anal
- Falar
sobre ou realizar fantasias sexuais
- Envolver-se
em conversas sensuais e expressões de amor durante o sexo
Os autores do estudo
ressaltaram ainda que as diferentes taxas de orgasmo entre homens e mulheres
podem ser explicadas por fatores sociais e evolutivos.
Segundo eles, o
estigma que acaba inibindo as mulheres de expressar seu desejo dificulta a
descoberta sexual.
Já a crença entre
alguns homens de que a maioria delas tem orgasmo durante o sexo com penetração
tampouco lhes permite alcançar o momento de maior prazer.
Outro efeito que
explicaria a diferença entre homens e mulheres estaria ligado à evolução, já
que orgasmos masculinos e femininos serviriam a propósitos diferentes.
O orgasmo masculino é
tido como uma ejaculação com fins de reprodução, enquanto nas mulheres
"facilita a ligação com um parceiro romântico de longo prazo", diz a
pesquisa.
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