terça-feira, 18 de julho de 2017

CORPOS DE CASAL SUMIDO DESDE 1942 SÃO ACHADOS LADO A LADO E EMOCIONAM FILHA DE 79 ANOS...

FONTE: Colaboração para o UOL, (http://noticias.uol.com.br).


O derretimento de uma geleira nos Alpes Suíços trouxe a conclusão de uma história de muita dor e esperança para Marceline Udry-Dumoulin, hoje com 79 anos. Em 1942, seus pais desapareceram na região. Hoje, mais de 70 anos depois, ela afirma que a descoberta de dois corpos recém-emersos do gelo derretido a trouxeram um "profundo sentimento de calma" depois de tanto tempo sem resposta.

Ao jornal suíço Le Matin, Marceline disse que ela e seus irmãos "passaram todas as suas vidas procurando por eles [seus pais], sem parar. Pensamos que conseguiríamos dar a eles o funeral que mereciam, um dia".

Marceline é a mais jovem de sete crianças nascidas da união entre Marcelin e Francine Dumolin. O casal foi ordenhar suas vacas em um prado que ficava acima de suas casas, no cantão de Valais, em 5 de agosto de 1942, e nunca retornou, segundo informações da agência de notícias Reuters.


De acordo com a força policial regional, os corpos que se acredita serem do casal foram encontrados por um funcionário do resort de aventura Glacier 3000, na última semana, próximos a uma torre de ski na geleira Tsanfleuron.

"Estavam deitados um ao lado do outro. Era um homem e uma mulher usando roupas da época da II Guerra Mundial", disse Bernard Tschannen, diretor do resort, à mídia local. "Estavam perfeitamente preservados na geleira, seus pertences estavam intactos".

À Tribuna de Genebra, Tschannen afirmou que sua equipe acreditava que o casal teria caído num crevasse (fenda natural que surge em geleiras), sendo soterrado por neve. Ao longo do tempo, o derretimento do gelo veio a revelá-los.


"Foi a primeira vez que minha mãe o acompanhou numa excursão do tipo. Ela estava sempre grávida e não podia escalar as condições difíceis da geleira", relembrou Marceline. Para o tão aguardado funeral de seus pais, a senhora de 79 anos não usará preto, mas sim branco. "Representa a esperança que nunca perdi".

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