quarta-feira, 12 de julho de 2017

DADOS DE USO DE CELULARES MOSTRAM QUAIS OS PAÍSES MAIS 'PREGUIÇOSOS' DO MUNDO...

FONTE:, James Gallagher - Repórter de Saúde e Ciência da BBC (http://noticias.uol.com.br).

Desigualdade de atividades.


O estudo foi publicado na prestigiada revista científica Nature, e seus autores dizem que os resultados dão insights importantes para melhorar a saúde das pessoas.

O número médio de passos em um país parece ser menos importante para os níveis de obesidade, por exemplo.

O ingrediente principal para descobrir isso foi o índice de "desigualdade de atividade" - a diferença entre os mais ativos e os mais preguiçosos.

Quanto maior a desigualdade de atividade, maiores as taxas de obesidade.

"Por exemplo, a Suécia tem uma das menores desigualdades entre os ricos e os pobres em atividades e também uma das menores taxas de obesidade", diz Tim Althoff, um dos pesquisadores.

Os Estados Unidos e o México têm uma média parecida de passos, mas os americanos têm uma desigualdade de atividade e níveis de obesidade maiores.

Os pesquisadores também descobriram que a desigualdade de atividade também é influenciada pelas diferenças entre homens e mulheres.

Em países como Japão - com índices baixos de desigualdade e de obesidade - homens e mulheres faziam exercício em níveis parecidos.

Mas em países com desigualdade alta, como Estados Unidos e Arábia Saudita, as mulheres passavam menos tempo ativas.

"Quando a desigualdade de atividade é maior, a atividade das mulheres é muito mais reduzida que a dos homens e, portanto, as consequências negativas da obesidade podem afetar mais as mulheres.".

A equipe de Stanford diz que as descobertas podem ajudar a explicar padrões mundiais de obesidade e dar novas ideias sobre como lidar com o problema.

Por exemplo, eles avaliaram 69 cidades americanas em relação a facilidade para se locomover a pé.

Os dados dos smartphones indicaram que cidades como Nova York e São Francisco eram mais amigáveis para pedestres e tinham uma taxa alta de "caminhabilidade". Enquanto isso, em locais como Houston e Memphis, há "baixa caminhabilidade", o que leva as pessoas a precisarem de um carro para se locomover.

Previsivelmente, caminha-se mais em lugares onde é mais fácil andar.

Os pesquisadores dizem que isso pode ajudar a organizar as cidades para promover uma atividade física maior.

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