FONTE: ***, (http://noticias.uol.com.br).
O
uso excessivo de videogames e jogos eletrônicos pode trazer prejuízos mesmo
quando não há características de dependência. Segundo Eduardo Guedes,
pesquisador e diretor do Instituto Delete, grupo que oferece atendimento a
viciados digitais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), há três
tipos de usuários de videogames e de outras tecnologias: o consciente, o
abusivo e o dependente.
O consciente pode até usar a tecnologia por muitas horas, mas é aquele que não deixa o virtual atrapalhar a vida real. O abusivo já tem algumas interferências do virtual no real, como usar o celular durante as refeições, no trânsito ou em outras situações inadequadas, mas ainda tem controle da situação. Já o dependente perde totalmente o controle sobre o uso e deixa essa atividade virar a prioridade. Qualquer uso abusivo tem um fator de fuga da realidade muito grande, diz Guedes.
Enquanto os dependentes são minoria entre os que usam a tecnologia, o uso abusivo não é tão incomum. O estudante Caio (nome fictício), de 18 anos, conta que seu gosto pelo videogame já o prejudicou na escola. Nunca perdi dias de aula, mas já deixei de fazer atividades escolares para ficar jogando, conta ele, que passa cerca de 11 horas por dia nessa atividade.
Jogo das 15 horas até as 2 horas em dia de semana e nos finais de semana até umas 4 ou 5 horas. Já virei a noite várias vezes. Nas férias, eu passo dias sem dormir para jogar, conta o estudante.
O atendente de call center Victor Hugo Prado, de 20 anos, diz que o jogo não o faz esquecer de suas responsabilidades, mas admite ter receio de ficar viciado no videogame. Tem dias que eu começo a jogar e perco um pouco a noção da hora, vou dormir muito tarde ou então fico ansioso para chegar em casa do trabalho para jogar. Mesmo assim, isso nunca chegou a me prejudicar nos estudos ou no emprego, afirma ele, que costuma se concentrar na diversão eletrônica de quatro a cinco horas por dia.
O autônomo João Pedro Boaventura, de 23 anos, diz que gostaria de diminuir o tempo que joga - cerca de quatro horas diárias - para se dedicar a outras atividades. Gosto muito de games de futebol, mas às vezes penso que eu deveria parar um pouco para jogar futebol de verdade, diz o jovem, que já chegou a passar a noite de AnoNovo jogando. Joguei dez horas seguidas, só parei meia hora para a ceia, mas já voltei. Não cheguei nem a desligar o aparelho, afirma.
Características.
Segundo o psiquiatra Aderbal Vieira Jr., coordenador do Ambulatório de Tratamento de Dependência de Comportamentos do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), qualquer tipo de vício, incluindo o de jogos eletrônicos, é definido por três principais características: perda de controle e de liberdade, prejuízos nas demais áreas da vida e empobrecimento existencial. A pessoa vai ficando cada vez mais com a cara da sua dependência, passa a viver em função dela.
*** As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O consciente pode até usar a tecnologia por muitas horas, mas é aquele que não deixa o virtual atrapalhar a vida real. O abusivo já tem algumas interferências do virtual no real, como usar o celular durante as refeições, no trânsito ou em outras situações inadequadas, mas ainda tem controle da situação. Já o dependente perde totalmente o controle sobre o uso e deixa essa atividade virar a prioridade. Qualquer uso abusivo tem um fator de fuga da realidade muito grande, diz Guedes.
Enquanto os dependentes são minoria entre os que usam a tecnologia, o uso abusivo não é tão incomum. O estudante Caio (nome fictício), de 18 anos, conta que seu gosto pelo videogame já o prejudicou na escola. Nunca perdi dias de aula, mas já deixei de fazer atividades escolares para ficar jogando, conta ele, que passa cerca de 11 horas por dia nessa atividade.
Jogo das 15 horas até as 2 horas em dia de semana e nos finais de semana até umas 4 ou 5 horas. Já virei a noite várias vezes. Nas férias, eu passo dias sem dormir para jogar, conta o estudante.
O atendente de call center Victor Hugo Prado, de 20 anos, diz que o jogo não o faz esquecer de suas responsabilidades, mas admite ter receio de ficar viciado no videogame. Tem dias que eu começo a jogar e perco um pouco a noção da hora, vou dormir muito tarde ou então fico ansioso para chegar em casa do trabalho para jogar. Mesmo assim, isso nunca chegou a me prejudicar nos estudos ou no emprego, afirma ele, que costuma se concentrar na diversão eletrônica de quatro a cinco horas por dia.
O autônomo João Pedro Boaventura, de 23 anos, diz que gostaria de diminuir o tempo que joga - cerca de quatro horas diárias - para se dedicar a outras atividades. Gosto muito de games de futebol, mas às vezes penso que eu deveria parar um pouco para jogar futebol de verdade, diz o jovem, que já chegou a passar a noite de AnoNovo jogando. Joguei dez horas seguidas, só parei meia hora para a ceia, mas já voltei. Não cheguei nem a desligar o aparelho, afirma.
Características.
Segundo o psiquiatra Aderbal Vieira Jr., coordenador do Ambulatório de Tratamento de Dependência de Comportamentos do Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), qualquer tipo de vício, incluindo o de jogos eletrônicos, é definido por três principais características: perda de controle e de liberdade, prejuízos nas demais áreas da vida e empobrecimento existencial. A pessoa vai ficando cada vez mais com a cara da sua dependência, passa a viver em função dela.
*** As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
*** Fabiana
Cambricoli e Luiz Fernando Toledo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário