De
acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), a presença
da comunidade demonstra uma reação ao conservadorismo.
A presença de 45
travestis e transexuais nas eleições deste ano representa um recorde, segundo
levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo. O número é o maior já
registrado em uma disputa eleitoral. De acordo com a Associação Nacional de
Travestis e Transexuais (Antra), a presença da comunidade demonstra uma reação
ao conservadorismo.
"Se tem um lado
conservador que se levanta, há outro que está reagindo", afirma a
presidente da entidade, Keila Simpson. Nas eleições de 2010, foram registradas
apenas cinco candidaturas de travestis e transexuais. A maioria das candidatas
neste ano é de partidos de esquerda, como PSOL e PCdoB, concorre no Sudeste e
no Nordeste e é novata em disputas eleitorais.
Em 2014, foram apenas
seis candidaturas, segundo dados da Aliança Nacional LGBTI+, uma ONG de defesa
dos direitos humanos e cidadania da comunidade LGBTI+. Na última eleição, no
âmbito municipal, em 2016, mais de cem candidatas travestis e transexuais
concorreram a cargos de vereadora. Ao todo, nove foram eleitas e cumprem
mandatos.
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