Você sabia que há
maneiras de encurtar ou parar os períodos menstruais? Os métodos ainda não
foram completamente desvendados pela ciência, mas estão disponíveis e têm sido
cada vez mais usados pelas mulheres.
Entre os alguns dos
métodos mais utilizados estão as pílulas anticoncepcionais e
outros métodos contraceptivos hormonais.
É
seguro?
Segundo a Rede Nacional
de Saúde da Mulher (NWHN, na sigla em inglês), não há evidências de que os
períodos de abandono do uso de anticoncepcionais sejam prejudiciais à
saúde. No entanto, as mulheres podem experimentar alguns efeitos
colaterais ao utilizarem por muitos anos. A American Cancer Society, por
exemplo, alerta que o uso a longo prazo pode aumentar o risco de câncer de mama
e câncer cervical. No entanto, a entidade informa que também pode diminuir as
chances de câncer no endométrio, no ovário e no colo. Portanto, a escolha
certamente fica nas mãos das mulheres.
Além disso, não há
maneiras infalíveis de interromper o período, mas alguns métodos podem aumentar
a velocidade com que o sangue menstrual deixa o útero ou impedir que ele venha.
O site especializado Medical News Today preparou uma lista das
técnicas mais conhecidas para controlar a menstruação.
1.
Sem absorvente.
Os absorventes podem
bloquear a saída do fluxo de sangue, o que muitas vezes prolonga a duração do
sangramento. Ainda assim, como absorventes higiênicos não devem impedir o fluxo
menstrual, algumas pessoas acreditam que seu uso pode, na verdade, ajudar o
período a terminar mais cedo.
2.
Orgasmo.
Atividades sexuais,
como sexo e masturbação, estimulam contrações uterinas, o que pode causar maior
fluxo menstrual em um tempo mais curto. Embora não haja evidências
científicas para apoiar este método, não há efeitos colaterais adversos, por
isso não é arriscado tentar.
3.
Atividade física.
O movimento muscular
resultante do exercício físico pode aumentar o fluxo de sangue que deixa o
corpo, reduzindo potencialmente a duração de um período. No entanto, ainda não
há muitos estudos a respeito. Mas se exercitar regularmente traz muitos outros
benefícios para a saúde.
3.
Pílula combinada.
As mulheres que tomam
a pílula anticoncepcional combinada – que mistura
hormônios de estrogênio e progestina – ajudam a suprimir a
ovulação e a manter o revestimento do útero fino. Durante seu uso, as
mulheres tomam pílulas ativas por três semanas; na semana seguinte, ficam
sem pílulas ou ingerem pílulas placebo (sem efeito), momento no qual devem
ficar menstruadas; por causa disso é possível saber quando o fluxo menstrual
chega.
No uso da pílula é
possível encurtar e/ou suprimir o período. Para ambos os casos, a forma é a
mesma: basta começar a nova cartela assim que chegar nas pílulas
‘placebo’, no caso de quem as têm; ou iniciar a nova cartela no momento em que
não deveriam estar tomando nada. Esse recurso simples mantém os níveis de
hormônio contantes e pode impedir que a menstruação ocorra. As estimativas
indicam que esse método funciona em 80% das vezes, no caso da interrupção. Para
encurtar o período não existem estimativas e pode não funcionar para muitas
mulheres.
Também existem outras
opções de pílulas – sob prescrição médica – que só permitem a vinda da
menstruação a cada três meses. No entanto, essa opção deve ser discutida com o
ginecologista.
Interrupções
de longo prazo.
Também é possível
interromper a menstruação por um longo período de tempo, técnica conhecida
como supressão menstrual. Um dos métodos mais utilizados são
contraceptivos hormonais. Veja abaixo alguns do mais conhecidos.
1. Dispositivo
intrauterino (DIU).
O DIU é uma
solução contraceptiva de longo prazo que é ser inserido no útero da mulher,
podendo durar de três a dez anos, dependendo do modelo. Esse método
contraceptivo é encontrado na forma hormonal – que pode interromper o
período em até 80% do tempo – e não hormonal. O dispositivo pode ser
removido a qualquer momento, informação útil para quem pensar em engravidar no
futuro ou não conseguir se adaptar ao DIU.
2.
Injeções hormonais.
A injeção de
progesterona contém progestina – composto sintético que tem efeitos
similares aos da progesterona – e é administrada sob a pele ou no músculo
a cada três meses. Ao final do primeiro ano de uso, estima-se que 70% das
mulheres não menstruem mais.
3.
Implante contraceptivo.
Assim como a injeção de
progesterona, o implante contraceptivo contém progestina, que ajuda a
inibir a ovulação e a prevenir o desenvolvimento folicular, resultando em
períodos menores ou ausentes. Por ser um dispositivo pequeno, pode ser colocado
abaixo da pele do braço. Esse método funciona para suprimir períodos em até
41,25% das mulheres após três anos de uso.
As opções
para interromper ou encurtar o período são muitas, mas devem ser
escolhidas com o auxílio de um especialista, que deve mostrar os prós e os
contras de cada técnica e se realmente vale a pena adotá-la


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