A
homeopata Ana Paula Ferreira explica sobre os tratamentos oferecidos pela
homeopatia para esse sintoma.
A enxaqueca é uma
desordem caracterizada por uma dor que ocupa principalmente um dos lados
da cabeça, acompanhada de náuseas, vômitos e acessos irregulares. Pode iniciar
com uma turvação da vista. A dor incomoda muito, é martelante e aumenta com grande
intensidade onde o doente tende a fugir de ruídos e de luz, ficando acamado.
Geralmente vem acompanhada de enjoos e vômito. No final da crise,
frequentemente ocorre um sono reparador. Esses acessos podem ser anuais,
mensais, semanais ou até diários.
A origem exata é
praticamente desconhecida. Pode estar ligada a problemas digestivos, onde, no
processo da digestão, ocorre a liberação de toxinas e que provavelmente
promovem o início da crise. A dor de cabeça afeta 75% da população mundial,
entre 18 e 75 anos e, alguns adultos (1,7-4%) sentem a dor em 15 ou mais dias
de cada mês, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
"Os
medicamentos alopáticos são medicamentos químicos, enquanto os homeopáticos são
preparados através de técnicas homeopáticas, onde o medicamento é diluído e
dinamizado, na proporção desejada, várias vezes, até atingir a dinamização
prescrita".
Dores de cabeça são
muito sérias e também podem ocorrer devido a uma crise de hipertensão, o que
exige avaliação e acompanhamento médico, pois pode ser um indicativo de que a
pressão está alterada. Após a avaliação clínica e diagnosticada a enxaqueca, o
paciente então poderá ser medicado corretamente caso a caso. O tratamento pode
ser alopático ou homeopático, alguns prescritores preferem fazer ambos
paralelamente. Os medicamentos alopáticos são medicamentos químicos, enquanto
os homeopáticos são preparados através de técnicas homeopáticas, onde o
medicamento é diluído e dinamizado, na proporção desejada, várias vezes, até
atingir a dinamização prescrita.
A homeopatia trata o
doente e não a doença. Através de estímulos do tratamento homeopático, o
próprio organismo desenvolve um sistema de defesa, fortalecendo a imunidade.
Com o decorrer do tratamento, as crises tornam-se menos intensas e mais
espaçadas, evoluindo para a cura em certos casos, completa.
O tratamento e as doses de medicamentos homeopáticos devem ser estabelecidos caso a caso pelo médico homeopata, e o tratamento deve ter um acompanhamento clínico para avaliação da evolução do paciente.
O tratamento e as doses de medicamentos homeopáticos devem ser estabelecidos caso a caso pelo médico homeopata, e o tratamento deve ter um acompanhamento clínico para avaliação da evolução do paciente.
Autor(es).
Ana Paula S. Ferreira /
CRF 2.891
Farmacêutica
Bioquímica, graduada pela Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). Especialista
em Homeopatia pelo Instituto Françoise Lamasson (Ribeirão Preto-SP), diretora
técnica da FARMUS manipulação e homeopatia, coordenadora do Curso de
Especialização em Homeopatia pelo Conselho Regional de Farmácia (CRF-BA),
coordenadora do Curso de Ayurveda - Salvador pela Associação Brasileira de
Ayurveda (ABRA).
Nenhum comentário:
Postar um comentário