A produção de alimentos
é um dos principais contribuintes para a mudança climática em todo mundo.
Recentemente, pesquisadores da Universidade de Michigan e da Universidade de
Tulane, ambas do Estados Unidos, mostraram que seguir uma dieta com menos carbono
faz bem não só para o meio ambiente, como para a saúde.
Publicado no periódico
American Journal of Clinical Nutrition, o estudo
analisou mais de 16 mil americanos, que responderam o que comiam em um período
normal de 24 horas.
Os cientistas usaram um
banco de dados para determinar a quantidade de carbono nas dietas e dividiu em
cinco grupos iguais de com acordo com o nível de emissões de gases de efeito
estufa por mil calorias consumidas.
O valor nutricional de
cada dieta também foi usado na pesquisa e comparado entre os cinco grupos de
impacto ambiental. Os cardápios de maior impacto incluíram carne moída,
laticínios e gorduras sólidas por mil calorias do que as dietas de baixo
impacto.
As dietas de alto
impacto foram mais concentradas em proteínas totais e alimentos de origem
animal. Ao analisar os resultados finais, o grupo com menor quantidade de
carbono mostrou ter uma dieta mais saudável e rica vegetais.
No entanto, o mesmo
grupo consumia itens de baixa emissão, como açúcares e e grãos refinados.
"Podemos ter as duas coisas. Dietas mais saudáveis e reduzir nossas
emissões relacionadas a alimentos. E não precisa ser de forma extrema. Se
reduzirmos a quantidade de carne vermelha em nossas dietas e substituí-la por
outros alimentos proteicos como frango, ovos ou feijão, poderemos reduzir nossa
produção de carbono", diz Diego Rose, um dos autores do estudo.
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