FONTE:, https://vivabem.uol.com.br
Quando uma pessoa é
diagnosticada com câncer,
é possível constatar o estágio da doença --se é inicial, intermediário ou
avançado --, mas não dá para saber, por exemplo, como será a evolução do tumor
e se ele vai espalhar pelo corpo.
Mas um estudo
realizado pela Universidade Rutgers (EUA) fez um importante avanço ao descobrir
que o gene NSD2 é responsável pela disseminação do câncer
de próstata, e silenciá-lo pode beneficiar
pacientes com a doença, dando a eles um tratamento adequado e,
consequentemente, mais tempo de vida.
Os cientistas
realizaram testes com ratos e os avaliaram com um algoritmo de computador que
determinou quais genes do câncer propagados nos roedores foram mais relevantes
para os seres humanos. Ao detectar o NSD2, os estudiosos conseguiram
desativá-lo nas células tumorais dos animais, diminuindo a disseminação do
tumor.
A grande aposta da
pesquisa, que foi publicada na revista Nature Communications, é que será
possível saber que um homem possui risco maior de ter câncer de próstata
metastático ao verificar que carrega esse gene.
"Se no momento do
diagnóstico pudermos determinar se o câncer vai se espalhar, teremos condições
de indicar um tratamento direcionado para reduzir essa propagação",
explica Antonina Mitrofanova, autora do estudo e professora assistente da
Escola de Profissionais de Saúde da Rutgers.
Antonina afirma que ainda
não há uma droga para combater o NSD2, mas ela e sua equipe já estão
trabalhando em cima disso. A cientista acredita no potencial dessa evidência e
incentiva outros médicos a incorporar, o quanto antes, a triagem desse gene em
pacientes de alto risco no tratamento contra a metástase.
Mitrofanova pondera
que, mesmo que o algoritmo usado nesse trabalho esteja voltado ao câncer de
próstata, ele pode ser utilizado para a investigação de outros tipos de câncer,
na tentativa de buscar resultados eficientes para os pacientes.
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