- Ficar em repouso nas
primeiras 24 horas, com a cabeça sempre mais alta do que o corpo. Ao dormir
você pode usar dois travesseiros.
- Fazer compressas
geladas nas primeiras horas após a extração. O ideal é proteger a pele com
vaselina ou uma toalha, por 20 minutos alternados com períodos iguais sem a
compressa.
- Evitar falar, abrir a
boca o mínimo possível no primeiro dia. Manter uma gaze sobre a região ferida
nos primeiros minutos após a extração. - Evitar exposição ao sol, não praticar
exercícios físicos e não tomar banho muito quente.
- Não fumar, não
ingerir álcool.
- Seguir rigorosamente
as recomendações do profissional com relação aos medicamentos, como dosagem,
horários e forma de administração.
- Não escovar na região
da ferida nas primeiras 24 horas e bochechar o mínimo possível, para não
aumentar o sangramento.
- Após 48 horas,
escovar os dentes sempre com escova macia e bochechar com calma, usando também
enxaguante bucal para remover os resíduos de alimentos. Também é preciso
escovar a língua. A ferida só fechará por completo após 10 a 12 dias.
- Não tentar remover os
pontos por conta própria, aguarde o retorno no consultório para este
procedimento com o próprio dentista.
- No primeiro dia,
ingerir apenas alimentos frios ou gelados, pastosos ou líquidos (sorvetes,
caldos, gelatina, sucos, leite, sopa, iogurte). Nos dias seguintes, procure
ingerir alimentos não muito duros, mastigando do outro lado da extração.
- Não faça movimentos
de sucção.
- Usar um cotonete
embebido no enxaguante para limpar a ferida e a sujeira retida nos pontos.
- Não siga receitas ou
métodos “populares” e não se automedique. Sempre peça orientação com seu
dentista em caso de qualquer dúvida.
Complicações após
extração sem devidos cuidados:
- Dor com alveolite,
quando por algum descuido o coágulo que se forma na cavidade deixada pelo dente
extraído se desloca, deixando o alvéolo seco, o que provoca muita dor. Pode
ocorrer por fumo, bochechos vigorosos ou mastigação de alimentos duros no
primeiro dia após a extração. Retornar ao dentista para que ele limpe a
cavidade e receite a medicação correta.
- Inchaço da região,
com dor e febre.
- Hemorragia, por
exposição ao calor ou por exercícios físicos nas primeiras horas após a
extração.
- Infecções, que podem
avançar pelo corpo, como as endocardites bacterianas que afetam o coração de um
paciente com problemas cardíacos e que não siga as orientações corretas de
medicação.
- Dificuldades de
mastigação e fala nas primeiras 24 horas são comuns, devendo-se seguir o
repouso e demais cuidados citados anteriormente.
- Deslocamentos de
dentes vizinhos aos espaços deixados, por falta de reposição dos dentes
perdidos, o que causa má oclusão e desgastes dos elementos do lado mais
utilizado.
- Gosto de sangue na
boca, se a contenção com gaze nos primeiros minutos não for seguida, se dormir
de cabeça baixa.
- Mau hálito.
- Os pontos podem se
soltar, se houver movimento brusco perto da região da extração, durante as
refeições ou higiene bucal.
Em todas as situações,
consulte seu cirurgião dentista para tirar dúvidas e siga suas orientações para
que seu pós-cirúrgico seja tranquilo.
Necessidade de implante
Após a extração,
torna-se necessária a reposição do elemento perdido e o implante é a melhor
opção para indivíduos que tenham boas condições de saúde, higiene e suporte
ósseo. Não é indicado para crianças, diabéticos, fumantes, pacientes com
problemas cardíacos graves.
A técnica usada
dependerá da avaliação do profissional, podendo ser um implante colocado logo
após a extração. Neste caso, quando não há grande perda óssea ou gengival, o
implante poderá ser instalado imediatamente à remoção do dente, evitando a
reabsorção óssea, em um único tempo cirúrgico e permitindo uma melhor
cicatrização.
Não havendo essa
indicação, será feita a técnica da osseointegração, onde há uma cirurgia para
colocação do implante e alguns meses depois instala-se o dente (coroa).
Em ambos os casos, os
benefícios da estética, a manutenção da mordida e mastigação corretas e a
autoestima são consequências positivas para o tratamento com implantes.
Nos casos em que não
for possível a substituição por implantes, avalia-se a possibilidade da prótese
fixa ou da removível.
***
Roberto Andrade Terini é dentista de adultos e crianças (CROSP 46020).
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