segunda-feira, 30 de setembro de 2019

CORAÇÃO DAS MULHERES BRASILEIRAS SOFRE COM DEPRESSÃO E STRESS...


FONTE: Da redação, https://www.msn.com

              

coração das mulheres brasileiras está sofrendo pressões das doenças da modernidade como depressão stress. Para se ter ideia, globalmente, as duas doenças são responsáveis pelo aumento de duas a cinco vezes nas chances de infarto Acidente Vascular Encefálico (AVE). Já na população brasileira, a presença de stress percebido agrava em oito vezes as chances de infarto, o dobro que em países como a Argentina e o quádruplo que a Colômbia é o que revela a pesquisa Saúde Cardiovascular da Mulher Brasileira realizada pela Fundación Mapfre e Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).

pesquisa se baseou em 93.605 avaliações de pacientes de mais de 500 unidades básicas de saúde de todo o país. O estudo aponta que 51,6% das mulheres passaram por, pelo menos, uma situação estressante muito importante no último ano, enquanto 37,3% dos homens apontaram algum evento deste tipo.

Família e finanças.
frequência e a natureza desses eventos também foram avaliadas: 61,1% das brasileiras responderam passar por estresse permanente no âmbito domiciliar, em níveis "moderado", "intenso" ou "exagerado". Entre os homens esse percentual foi de 45,7%. As finanças também são motivo de aborrecimentos frequentes - entre "moderado", "intenso" ou "exagerado" - para 58,4% das pesquisadas. O mesmo índice ficou em 52,3% no universo masculino.Mães, esposas e chefes do lar.

"Estima-se que atualmente cerca de 40% dos lares brasileiros são chefiados por mulheres. Elas, que se desdobram entre as funções de provedoras da famíliaprofissionaismães e esposas, merecem um foco mais detalhado quando o assunto é saúde do coração", afirma a diretora da Fundación Mapfre no Brasil, Fátima Lima.

De acordo com o cardiologista José Francisco Kerr Saraivapresidente da Socesp e responsável pelo Centro de Pesquisa da entidade, esses fatores emocionais devem ser levados em consideração ao avaliar uma tendência à manifestação de doenças cardíacas no público feminino. "Os mecanismos clássicos de avaliação do risco cardiovascular não consideram o stress percebido, que deve, sim, ser somado a hábitos alimentares, prática de exercícios físicostabagismo consumo de álcool", aponta.

                                       

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