O Comitê Olímpico
Internacional rechaça veementemente a ideia.
O governo do Japão admitiu
na terça-feira (3) a hipótese de adiar os Jogos Olímpicos de 2020, em
Tóquio, para o fim do ano por causa da epidemia do novo coronavírus
(Sars-CoV-2), que já contaminou 274 pessoas e matou ao menos 6 no país.
Em audiência no
Parlamento, a ministra japonesa das Olimpíadas, Seiko Hashimoto, disse que o
contrato com o Comitê Olímpico Internacional (COI) exige apenas que o evento
aconteça em 2020. "Isso poderia ser interpretado como algo que
permite um adiamento", declarou.
Hashimoto, no entanto,
acrescentou que o governo "está fazendo de tudo" para garantir que os
Jogos Olímpicos aconteçam dentro das datas planejadas, entre 24 de julho e 9 de
agosto. Já o presidente do COI, Thomas Bach, rechaçou a hipótese de adiamento e
garantiu que as Olimpíadas começarão no dia programado.
"O COI está
totalmente determinado a fazer com que os Jogos ocorram com sucesso a partir de
24 de julho e até 9 de agosto", declarou o cartola nesta terça, ao abrir a
reunião do comitê-executivo da entidade, em Lausanne, Suíça.
Até o momento, o novo
coronavírus já contaminou mais de 91 mil pessoas em todo o mundo e fez mais de
3,1 mil vítimas. O balanço no Japão inclui 274 contágios e seis mortes,
desconsiderando os 706 casos e seis falecimentos ligados ao navio Diamond
Princess, que estava em quarentena na Baía de Yokohama.
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