FONTE: *** Jorge Gauthier, CORREIO DA BAHIA.
É uma fila que parece não ter fim. Em uma semana, três pessoas morreram em postos de saúde ou hospitais da região metropolitana na fila da agonia, esperando vagas em UTI. Na segunda-feira (1), a aposentada Maria Jesus dos Santos, 71, não resistiu após sete dias internada no Hospital Jorge Novis, em Lauro de Freitas.
No enterro, familiares de Elizete Aragão Ferreira, 86, morta quarta- feira após esperar 40 dias por transferência para um leito de UTI, aproveitaram para protestar. “Volto nesse cemitério pela segunda vez em uma semana para enterrar alguém que foi vítima do descaso do Estado”, lamentou Jaime Lima, neto de dona Elizete.
O apelo de Jaime foi acompanhado com lamento pelos familiares de dona Maria. “Minha mãe era uma mulher de muita fé. Era guerreira, vitoriosa, mas não conseguiu vencer a espera”, afirmou, Ana Maria Jesus dos Santos, 37, uma dos sete filhos da aposentada.
A viuvez na juventude com oito filhos pequenos, três derrames, a doença de Chagas e o trabalho como empregada doméstica foram lembrados como exemplo de superação. “Minha mãe sabia lutar e vencer”, lembra a filha Aneci Ribeiro, 44.
No período que a idosa ficou no hospital, familiares montaram acampamento à espera da transferência para um leito de UTI. Contudo, segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o hospital não encaminhou pedido de transferência para UTI. O diretor médico da Prefeitura de Lauro de Freitas, Márcio Barreto, negou a informação. Segundo ele, transferência para UTI foi solicitada desde a chegada da paciente.
*** Notícia publicada na edição impressa do dia 02/03/2010 do CORREIO.
É uma fila que parece não ter fim. Em uma semana, três pessoas morreram em postos de saúde ou hospitais da região metropolitana na fila da agonia, esperando vagas em UTI. Na segunda-feira (1), a aposentada Maria Jesus dos Santos, 71, não resistiu após sete dias internada no Hospital Jorge Novis, em Lauro de Freitas.
No enterro, familiares de Elizete Aragão Ferreira, 86, morta quarta- feira após esperar 40 dias por transferência para um leito de UTI, aproveitaram para protestar. “Volto nesse cemitério pela segunda vez em uma semana para enterrar alguém que foi vítima do descaso do Estado”, lamentou Jaime Lima, neto de dona Elizete.
O apelo de Jaime foi acompanhado com lamento pelos familiares de dona Maria. “Minha mãe era uma mulher de muita fé. Era guerreira, vitoriosa, mas não conseguiu vencer a espera”, afirmou, Ana Maria Jesus dos Santos, 37, uma dos sete filhos da aposentada.
A viuvez na juventude com oito filhos pequenos, três derrames, a doença de Chagas e o trabalho como empregada doméstica foram lembrados como exemplo de superação. “Minha mãe sabia lutar e vencer”, lembra a filha Aneci Ribeiro, 44.
No período que a idosa ficou no hospital, familiares montaram acampamento à espera da transferência para um leito de UTI. Contudo, segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o hospital não encaminhou pedido de transferência para UTI. O diretor médico da Prefeitura de Lauro de Freitas, Márcio Barreto, negou a informação. Segundo ele, transferência para UTI foi solicitada desde a chegada da paciente.
*** Notícia publicada na edição impressa do dia 02/03/2010 do CORREIO.
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