FONTE: Lucy Andrade (TRIBUNA DA BAHIA).
Os preços dos produtos tradicionais do cardápio da Semana Santa já estão em alta e devem continuar subindo com o aumento da procura. Faltando apenas nove dias para a festa cristã, os consumidores que ainda não compraram os produtos vão sentir no bolso. Os peixes e o bacalhau tiveram um aumento de aproximadamente 6%, em comparação a fevereiro deste ano. No mercado de frutos do mar, na Cidade Baixa, o quilo do peixe vermelho subiu de R$ 12,00 para R$ 15,00. De acordo com os vendedores, outros produtos como coco, amendoim, castanha e azeite de dendê também devem ficar mais caros. “Com a proximidade da Semana Santa e o aumento da procura, os preços devem sofrer reajustes de no mínimo 50%. Mas, todos os anos é assim, os baianos gostam de deixar tudo para última hora e acabam pagando mais caro”, enfatizou o comerciante Antônio Faustino.
Nas feiras livres e nos supermercados os consumidores ainda podem encontrar produtos com preços razoáveis, no Mercado do Peixe, em Água de Meninos, os peixes mais consumidos, como Corvina e Vermelho, variam de R$ 9 a R$ 15. No Bompreço, no bairro de Nazaré, os clientes encontram peixes de R$ 3,34, como a Palombeta congelada, e Bacalhau desfiado por R$ 18,78, o quilo. De olho no aumento dos preços, alguns consumidores anteciparam suas compras, como a dona de casa Vera Lúcia Dias, 48 anos, que com a uma lista na mão, encheu o carrinho de castanha, amendoim, leite de coco, azeite, camarão e bacalhau. “No ano passado eu deixei para comprar alguns dias antes e acabei pagando o dobro por alguns produtos, este ano, como eu não queria amargar esse prejuízo, adiantei a feira. Bacalhau por esse valor está muito barato, estou levando mais do que vou precisar”, disse a dona de casa.
Quem também não quis pagar mais caro foi a secretária Tânia dos Santos, 35 anos, que também antecipou as compras para não “azedar” depois da Semana Santa. “Se deixar para comprar na véspera as despesas dobram, então, não há motivos para se endividar. Comprei todos os ingredientes para o vatapá e caruru, além de camarão e bacalhau, só não vou levar peixe, depois eu compro “.
Os comerciantes das feiras livres disseram que os preços, apesar do reajuste, ainda estão na média em relação ao mesmo período do ano passado, e também foram unânimes em afirmar que aqueles que deixarem para última hora vai ter uma Semana Santa salgada. “O movimento está aumentando, então, é melhor antecipar as compras para não pesar no bolso. Com certeza, os fornecedores vão reajustar os valores e nós, infelizmente, temos que repassar para os clientes, por isso é aconselhável não deixar para última hora”, alertou o vendedor Antônio Correia.
COMÉRCIO ESTÁ FRACO.
No Mercado do Peixe são encontrados produtos para todo o cardápio da Quaresma, entre peixes, camarões, polvo, siri, lagosta, há os ingredientes para os principais pratos da época – vatapá e caruru. No local, são encontrados o litro de azeite de dendê por R$ 4,95, castanha de R$ 12 a 15 o quilo, o centro do quiabo a R$ 4, leite de coco de R$ 1,50 a R$ 2,0, e feijão fradinho a R$ 3. Apesar do aumento do movimento, os comerciantes reclamaram que, em relação ao ano passado, o comércio está mais fraco. “Ainda não dá para fazer um levantamento, mas no ano anterior nessa época a vendagem estava maior. Esse foi o melhor final de semana, esperamos que no decorrer na semana aumente mais, para não ficar muito aglomerado na terça e quarta-feira, antes da Quaresma”, salientou o comerciante Fernando Santana.
Antes de encher o carrinho, é bom ficar atento com a data de validade e na conservação dos produtos. Comerciantes disseram que, na compra do peixe, por exemplo, devem ser observados a aparência do pescado (a coloração vermelha indica peixe fresco) e o ambiente onde ele é comercializado – higiene e refrigeração são essenciais. E, no caso do bacalhau, não é aconselhado dessalgar no mesmo dia em que vai para a panela.
Os preços dos produtos tradicionais do cardápio da Semana Santa já estão em alta e devem continuar subindo com o aumento da procura. Faltando apenas nove dias para a festa cristã, os consumidores que ainda não compraram os produtos vão sentir no bolso. Os peixes e o bacalhau tiveram um aumento de aproximadamente 6%, em comparação a fevereiro deste ano. No mercado de frutos do mar, na Cidade Baixa, o quilo do peixe vermelho subiu de R$ 12,00 para R$ 15,00. De acordo com os vendedores, outros produtos como coco, amendoim, castanha e azeite de dendê também devem ficar mais caros. “Com a proximidade da Semana Santa e o aumento da procura, os preços devem sofrer reajustes de no mínimo 50%. Mas, todos os anos é assim, os baianos gostam de deixar tudo para última hora e acabam pagando mais caro”, enfatizou o comerciante Antônio Faustino.
Nas feiras livres e nos supermercados os consumidores ainda podem encontrar produtos com preços razoáveis, no Mercado do Peixe, em Água de Meninos, os peixes mais consumidos, como Corvina e Vermelho, variam de R$ 9 a R$ 15. No Bompreço, no bairro de Nazaré, os clientes encontram peixes de R$ 3,34, como a Palombeta congelada, e Bacalhau desfiado por R$ 18,78, o quilo. De olho no aumento dos preços, alguns consumidores anteciparam suas compras, como a dona de casa Vera Lúcia Dias, 48 anos, que com a uma lista na mão, encheu o carrinho de castanha, amendoim, leite de coco, azeite, camarão e bacalhau. “No ano passado eu deixei para comprar alguns dias antes e acabei pagando o dobro por alguns produtos, este ano, como eu não queria amargar esse prejuízo, adiantei a feira. Bacalhau por esse valor está muito barato, estou levando mais do que vou precisar”, disse a dona de casa.
Quem também não quis pagar mais caro foi a secretária Tânia dos Santos, 35 anos, que também antecipou as compras para não “azedar” depois da Semana Santa. “Se deixar para comprar na véspera as despesas dobram, então, não há motivos para se endividar. Comprei todos os ingredientes para o vatapá e caruru, além de camarão e bacalhau, só não vou levar peixe, depois eu compro “.
Os comerciantes das feiras livres disseram que os preços, apesar do reajuste, ainda estão na média em relação ao mesmo período do ano passado, e também foram unânimes em afirmar que aqueles que deixarem para última hora vai ter uma Semana Santa salgada. “O movimento está aumentando, então, é melhor antecipar as compras para não pesar no bolso. Com certeza, os fornecedores vão reajustar os valores e nós, infelizmente, temos que repassar para os clientes, por isso é aconselhável não deixar para última hora”, alertou o vendedor Antônio Correia.
COMÉRCIO ESTÁ FRACO.
No Mercado do Peixe são encontrados produtos para todo o cardápio da Quaresma, entre peixes, camarões, polvo, siri, lagosta, há os ingredientes para os principais pratos da época – vatapá e caruru. No local, são encontrados o litro de azeite de dendê por R$ 4,95, castanha de R$ 12 a 15 o quilo, o centro do quiabo a R$ 4, leite de coco de R$ 1,50 a R$ 2,0, e feijão fradinho a R$ 3. Apesar do aumento do movimento, os comerciantes reclamaram que, em relação ao ano passado, o comércio está mais fraco. “Ainda não dá para fazer um levantamento, mas no ano anterior nessa época a vendagem estava maior. Esse foi o melhor final de semana, esperamos que no decorrer na semana aumente mais, para não ficar muito aglomerado na terça e quarta-feira, antes da Quaresma”, salientou o comerciante Fernando Santana.
Antes de encher o carrinho, é bom ficar atento com a data de validade e na conservação dos produtos. Comerciantes disseram que, na compra do peixe, por exemplo, devem ser observados a aparência do pescado (a coloração vermelha indica peixe fresco) e o ambiente onde ele é comercializado – higiene e refrigeração são essenciais. E, no caso do bacalhau, não é aconselhado dessalgar no mesmo dia em que vai para a panela.
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