FONTE: Alex Rodrigues, da Agência Brasil (noticias.uol.com.br).
Índios assurini de
uma aldeia do Pará apresentaram sintomas de uma doença ainda não identificada,
o que tem preocupado autoridades de saúde.
Nos últimos dias,
três crianças morreram e cinco tiveram que ser internadas. O Ministério da
Saúde continua apurando as causas dos óbitos e o número de infectados.
Segundo a Secretaria
estadual de Saúde, os doentes apresentaram infecção do trato respiratório,
tosse, dificuldade para respirar, além de febre.
Os primeiros
resultados dos exames, feitos pelo Laboratório Central do Estado e o Instituto
Evandro Chagas, descartaram infecções por H1N1, metapneumovirus e vírus
sincicial respiratório (causadores de bronquiolites) e coqueluche. A hipótese
de elas terem contraído doenças conhecidas, como rinovírus (resfriados) e
caxumba, ainda está sendo investigada.
Dos três óbitos, dois
ocorreram no Hospital Regional de Tucuruí, na quinta-feira (20) e na
sexta-feira (22). A terceira morreu, quando era transferida para Belém, no
sábado (23).
As três estavam
internadas desde o dia 11, mesmo dia em que técnicos da Secretaria Especial da
Saúde Indígena (Sesai) foram enviados de Brasília para ajudar as equipes locais
e investigar as causas do mal-estar entre os índios.
A equipe da Sesai
continua na aldeia, apoiando as ações de assistência à comunidade.
Das cinco crianças
internadas no sábado (23), duas foram liberadas para voltar à Aldeia Trocará,
na cidade de Tucuruí, no sudeste do Pará.
Segundo a assessoria
do hospital, elas apresentaram melhora no quadro clínico, mas não permaneceram
na Unidade de Diagnóstico de Meningite, por falta de leito.
As demais continuam
sob cuidados médicos no Hospital Universitário Barros Barreto, vinculado à
Universidade Federal do Pará, à espera do resultado dos exames.
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