FONTE: Portal Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
O tabagismo é considerado pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo.
A organização estima que um terço da população
mundial adulta, cerca de 2 bilhões de pessoas, sejam fumantes. Pesquisas
comprovam que aproximadamente 47% de toda a população masculina mundial e 12%
da feminina fumam.
A fumaça do cigarro tem mais de 4,7 mil
substâncias tóxicas. O alcatrão, por exemplo, é composto de mais de 40 compostos
cancerígenos.
Já o monóxido de carbono (CO) em contato com a
hemoglobina do sangue dificulta a oxigenação e, consequentemente, ao privar
alguns órgãos do oxigênio causa doenças como a aterosclerose (que obstrui os
vasos sanguíneos).
A nicotina é considerada pela Organização
Mundial da Saúde (OMS) droga psicoativa que causa dependência. Ela também
aumenta a liberação de catecolaminas, que contraem os vasos sanguíneos,
aceleram a freqüência cardíaca, causando hipertensão arterial.
O tabagismo está relacionado a mais de 50
doenças sendo responsável por 30% das mortes por câncer de boca, 90% das mortes
por câncer de pulmão, 25% das mortes por doença do coração, 85% das mortes por
bronquite e enfisema, 25% das mortes por derrame cerebral.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),
todo ano mais de cinco milhões de pessoas morrem no mundo por causa do cigarro.
E, em 20 anos, esse número chegará a 10 milhões se o consumo de produtos como
cigarros, charutos e cachimbos continuar aumentando.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA),
vinculado ao Ministério da Saúde, o tabaco também tem relação com a impotência
sexual e infertilidade masculina pois, segundo estudos, prejudica a mobilidade
do espermatozóide.
Os mesmos prejuízos também são atribuídos ao cachimbo
e ao charuto. Apesar de não serem tragáveis, possuem uma concentração de
nicotina maior, que é absorvida pela mucosa oral.
Não só o fumo ativo, mas o passivo também
aumenta os riscos de doença. Sete não fumantes morrem por dia em consequência
do fumo passivo. O tabagismo passivo aumenta em 30% o risco para câncer de
pulmão e 24% o risco para infarto.
Para obter informações sobre tabagismo
consulte o site do Instituto Nacional de Câncer (Inca), órgão do Ministério da
Saúde responsável por coordenar e executar o Programa de Controle do Tabagismo
no Brasil.
Ou ligue no Disque Saúde (136).
Leis Antifumo.
Desde 1996, o Brasil conta com uma lei
federal número 9.294 que restringe o uso – e também a propaganda – de
produtos derivados de tabaco em locais coletivos, públicos ou privados,
com exceção às áreas destinadas para seu consumo, desde que isoladas e
ventiladas (também conhecidos como fumódromos).
Porém, com o objetivo de se aproximar mais do
artigo 8 da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, tratado
internacional elaborado pela Organização Mundial da Saúde e do qual o Brasil é
signatário, estados e municípios têm elaborados leis que eliminam a presença
dos fumódromos e proíbem o consumo de cigarros, charutos, cachimbos e
cigarrilhas em bares, restaurantes, casas noturnas, escolas, áreas comuns de
condomínios e hotéis, supermercados, shoppings etc.
A fiscalização, aliada à aplicação de multas
(previstas em lei) aos estabelecimentos e à adesão da população, tem feito com
que as leis sejam, de fato, respeitadas.
Em comum, as legislações estaduais têm: a
proibição do fumo em locais fechados, a atuação de agentes fiscalizadores, a
possibilidade de a população denunciar estabelecimentos em que a lei não é
aplicada, e a liberdade que os donos ou responsáveis por tais lugares têm de
expulsar quem não segue a legislação (vale lembrar que são eles quem pagam a
multa e podem ter seus negócios fechados).
Algumas cidades do País também possuem leis
próprias que proíbem o uso do cigarro em ambientes fechados.
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