- O que é o ebola?
A doença é causada
pelo vírus ebola e pode levar a morte até 90% dos doentes. Tem sintomas como
febre, vômito, diarreia e hemorragia.
- Como
se contrai o vírus?
O ebola é
transmitido pelo contato direto com sangue e fluídos corporais (suor, urina,
fezes e sêmen) de pessoas contaminadas e de tecidos de animais infectados.
- Quais países têm mais casos
de ebola?
Guiné, Libéria e
Serra Leoa vivem surtos de ebola, e há casos na Nigéria. EUA e Espanha levaram
compatriotas infectados para tratamento em seus países.
- O ebola pode chegar ao
Brasil?
Uma pessoa
infectada pode entrar no país, mas só poderá infectar alguém quando estiver com
os sintomas; dado isso deve ser levada a um hospital onde será isolada.
- O ebola tem cura?
Não. Existem apenas
remédios e vacinas experimentais sendo testadas no Canadá e nos Estados Unidos.
O tratamento consiste em amenizar os sintomas.
Crescimento contido.
Na Guiné e na Libéria, as previsões econômicas são menos catastróficas, mas ainda preocupantes. O Banco Mundial disse esperar que o crescimento do PIB na Guiné diminua de 4,5% para 3,5% neste ano.
Na Libéria, a previsão de crescimento da economia era de 5,9% para este ano, mas o ministro de Finanças, Amara Konneh, disse que a estimativa não é mais realista, devido à desaceleração nos setores de transportes e serviços e a retirada de trabalhadores estrangeiros.
O fechamento das fronteiras na África Ocidental e a suspensão dos vôos também têm efeito negativo sobre o comércio, o que limita a capacidade dos países para exportar e importar produtos.
Exemplos recentes são o fechamento da longa fronteira de Camarões com a Nigéria e o anúncio da Kenya Airways de que suspenderá voos de e para Serra Leoa e Libéria.
A maior siderúrgica do mundo, a ArcelorMittal, suspendeu o trabalho em suas minas de minério de ferro na Libéria após alguns de seus funcionários terem sido retirados.
A mina de Simandou, nas florestas do leste da Guiné, é a maior planta de minério de ferro e maior projeto de infra-estrutura da África. A Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, esteve envolvida em Simandou até abril. A empresa retirou seis funcionários internacionais e deu licença ao restante dos trabalhadores.
A Rio Tinto, terceira maior mineradora do mundo, e que detém uma participação em Simandou, doou US$ 100 mil para os trabalhos da Organização Mundial da Saúde na área. A empresa está disponibilizando equipamentos sanitários para a população local.
'Fundamentos'.
Investidores internacionais estão nervosamente acompanhando o surto do ebola.
Dianna Games, executiva-chefe da consultoria Africa@Work, de Joanesburgo, diz que os temores sobre o vírus podem afetar o renascimento econômico da África dos últimos anos.
"O ebola afetou a narrativa do crescimento da África", disse à BBC. "Os estereótipos da África como um lugar de pobreza e doenças começaram a ressurgir novamente."
Segundo Dianna, a Nigéria é o único país afetado com sistema de saúde e infra-estrutura capazes de lidar com o ebola. No momento, houve apenas 12 casos confirmados, todos ligados à morte de um homem da Libéria, em julho.
Mas ela acredita que, no longo prazo, o surto do ebola será visto como uma crise temporária e não como uma mudança permanente nas perspectivas do continente.
"Os fundamentos empurrando esse renascimento da África ainda existem", disse.
Na Guiné e na Libéria, as previsões econômicas são menos catastróficas, mas ainda preocupantes. O Banco Mundial disse esperar que o crescimento do PIB na Guiné diminua de 4,5% para 3,5% neste ano.
Na Libéria, a previsão de crescimento da economia era de 5,9% para este ano, mas o ministro de Finanças, Amara Konneh, disse que a estimativa não é mais realista, devido à desaceleração nos setores de transportes e serviços e a retirada de trabalhadores estrangeiros.
O fechamento das fronteiras na África Ocidental e a suspensão dos vôos também têm efeito negativo sobre o comércio, o que limita a capacidade dos países para exportar e importar produtos.
Exemplos recentes são o fechamento da longa fronteira de Camarões com a Nigéria e o anúncio da Kenya Airways de que suspenderá voos de e para Serra Leoa e Libéria.
A maior siderúrgica do mundo, a ArcelorMittal, suspendeu o trabalho em suas minas de minério de ferro na Libéria após alguns de seus funcionários terem sido retirados.
A mina de Simandou, nas florestas do leste da Guiné, é a maior planta de minério de ferro e maior projeto de infra-estrutura da África. A Vale, maior produtora de minério de ferro do mundo, esteve envolvida em Simandou até abril. A empresa retirou seis funcionários internacionais e deu licença ao restante dos trabalhadores.
A Rio Tinto, terceira maior mineradora do mundo, e que detém uma participação em Simandou, doou US$ 100 mil para os trabalhos da Organização Mundial da Saúde na área. A empresa está disponibilizando equipamentos sanitários para a população local.
'Fundamentos'.
Investidores internacionais estão nervosamente acompanhando o surto do ebola.
Dianna Games, executiva-chefe da consultoria Africa@Work, de Joanesburgo, diz que os temores sobre o vírus podem afetar o renascimento econômico da África dos últimos anos.
"O ebola afetou a narrativa do crescimento da África", disse à BBC. "Os estereótipos da África como um lugar de pobreza e doenças começaram a ressurgir novamente."
Segundo Dianna, a Nigéria é o único país afetado com sistema de saúde e infra-estrutura capazes de lidar com o ebola. No momento, houve apenas 12 casos confirmados, todos ligados à morte de um homem da Libéria, em julho.
Mas ela acredita que, no longo prazo, o surto do ebola será visto como uma crise temporária e não como uma mudança permanente nas perspectivas do continente.
"Os fundamentos empurrando esse renascimento da África ainda existem", disse.
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