FONTE: CORREIO DA BAHIA ( ).
"As pessoas que querem, só querem ele para o
abate e eu não quero que ele morra. É difícil para mim", lamenta a
estudante.
A estudante Fabiana Alves está à procura de alguém para
adotar seu bode de estimação. Moradora do bairro de Saramandaia, ela cuida do
animal há quase 1 ano e meio, com mais três cachorros em casa.
O bode, segundo ela, precisa de mais espaço, mas até
agora os interessados queriam levar o animal para o abate, ao invés de fazê-lo
como bicho de estimação. "Eu não quero que ele morra. É difícil para
mim", lamenta a estudante, que comprou o bode de um vizinho por R$100,
quando ele tinha apenas dois meses.
Chamado de Baby, o bode é amado por sua dona, que o leva
para passear pelo menos uma vez ao dia. Mas agora com mais de um ano, o animal
precisa de maiores cuidados. "Ele entrou no cio e não consegui
nenhuma fêmea para ele no momento. E ele tá exalando um cheiro que está
incomodando muito. E não tem jeito: eu dou banho, faço de tudo, saio com ele,
mas esse cheiro não sai dele".
Sem alternativas, Fabiana quer doar o animal,
mas exige que possa visitá-lo em seu novo lar. "Conseguindo um lugar em
que ele possa ficar livre, que ele possa namorar, reproduzir e que nunca venha
para o abate, eu vou ficar muito feliz".
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