Brasília - A taxa de doação de órgãos em
2014 ficou 5% abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde e pela
Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). O índice alcançado foi
14,2 doadores por milhão de população (pmp). O esperado era ter, pelo menos, 15
pmp. Isso significa que o objetivo principal, alcançar 20 doadores pmp em 2017,
dificilmente será alcançado. Embora abaixo do que seria considerado ideal, a
taxa de 2014 é significativamente superior a que havia sido identificada em
anos anteriores. Em 2007, por exemplo, a relação era de 6,3 pmp.
"Havia uma expectativa que centros como Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais e Bahia apresentassem um aumento expressivo no número de transplantes, algo que não se confirmou", disse o conselheiro da ABTO e professor da Universidade Federal de São Paulo, José Medina Pestana. Ele observa que, para o transplante ser realizado, é necessário uma harmonia perfeita entre vários polos: a identificação do paciente, a informação para a central de captação, a manutenção do paciente em condições adequadas, o convencimento da família. "É preciso rapidez. Se há uma falha nesta cadeia, se o elo é rompido, o transplante pode falhar."
Medina Pestana observa que a maior parte das cirurgias ainda é realizada no eixo Sul-Sudeste, com exceção de Minas Gerais, cujo desempenho ainda é considerado menor do que o esperado. No Nordeste, Recife e Fortaleza são os centros que apresentam os melhores resultados.
O relatório da ABTO aponta como um dos principais problemas a taxa de não autorização familiar. A recusa, de acordo com o trabalho é de 46%. A meta é chegar a 30%. Outro problema identificado é a taxa da parada cardíaca, de 14,5%. Ano passado, foram realizados 2.013 transplantes de medula óssea, a maior parte deles do próprio paciente. "Deveríamos pelo menos triplicar a capacidade de fazer o procedimento alogênico, com material de pessoas aparentadas ou não aparentadas do paciente", disse a presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, Lúcia Silla. O procedimento é indicado para tratamento, principalmente, de leucemias. "A terapia é eficaz, o banco de medula brasileiro é o terceiro do mundo. O que precisamos é ampliar os procedimentos."
"Havia uma expectativa que centros como Mato Grosso do Sul, Tocantins, Minas Gerais e Bahia apresentassem um aumento expressivo no número de transplantes, algo que não se confirmou", disse o conselheiro da ABTO e professor da Universidade Federal de São Paulo, José Medina Pestana. Ele observa que, para o transplante ser realizado, é necessário uma harmonia perfeita entre vários polos: a identificação do paciente, a informação para a central de captação, a manutenção do paciente em condições adequadas, o convencimento da família. "É preciso rapidez. Se há uma falha nesta cadeia, se o elo é rompido, o transplante pode falhar."
Medina Pestana observa que a maior parte das cirurgias ainda é realizada no eixo Sul-Sudeste, com exceção de Minas Gerais, cujo desempenho ainda é considerado menor do que o esperado. No Nordeste, Recife e Fortaleza são os centros que apresentam os melhores resultados.
O relatório da ABTO aponta como um dos principais problemas a taxa de não autorização familiar. A recusa, de acordo com o trabalho é de 46%. A meta é chegar a 30%. Outro problema identificado é a taxa da parada cardíaca, de 14,5%. Ano passado, foram realizados 2.013 transplantes de medula óssea, a maior parte deles do próprio paciente. "Deveríamos pelo menos triplicar a capacidade de fazer o procedimento alogênico, com material de pessoas aparentadas ou não aparentadas do paciente", disse a presidente da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea, Lúcia Silla. O procedimento é indicado para tratamento, principalmente, de leucemias. "A terapia é eficaz, o banco de medula brasileiro é o terceiro do mundo. O que precisamos é ampliar os procedimentos."
*** Lígia
Formenti.
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