FONTE: TRIBUNA DA
BAHIA.
Agora, no primeiro semestre do
ano, começa a circular na região nordeste o Vírus Sincicial Respiratório, mais conhecido
como VSR. O vírus é tão grave que pode atingir bebês prematuros com problemas
respiratórios de forma drástica, podendo até levar a óbito ou deixar
sérias seqüelas.
“Para os bebês
prematuros, a infecção pelo VSR é um problema sério e de saúde pública”, afirma
Dr. Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações. “De
todos os bebês infectados pelo vírus, 30% terão problemas por longo prazo, como
crises de chiado repetidas e asma. Os problemas causados pelo vírus sincicial
respiratório podem ser prevenidos e é importante que os médicos orientem as
famílias sobre isso”.
O VSR.
Vírus Sincicial Respiratório é de caráter sazonal e sua circulação pode variar de região para região no país. Dados oficiais do sistema de vigilância epidemiológica para influenza demonstram picos de circulação do VSR entre os meses de janeiro a junho, com maior circulação desse vírus nos meses de abril a maio nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Na região Nordeste, a circulação do vírus é antecipada em relação ao sul e sudeste e, em alguns estados nordestinos, a imunização já é possível a partir de fevereiro. Na região norte, o VSR circula especialmente no primeiro semestre, no período de chuva intensa na região, com pico de ocorrência no mês de abril. Já no Sul, o pico de VSR ocorre mais tardiamente, entre junho e julho.
O VSR.
Vírus Sincicial Respiratório é de caráter sazonal e sua circulação pode variar de região para região no país. Dados oficiais do sistema de vigilância epidemiológica para influenza demonstram picos de circulação do VSR entre os meses de janeiro a junho, com maior circulação desse vírus nos meses de abril a maio nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste. Na região Nordeste, a circulação do vírus é antecipada em relação ao sul e sudeste e, em alguns estados nordestinos, a imunização já é possível a partir de fevereiro. Na região norte, o VSR circula especialmente no primeiro semestre, no período de chuva intensa na região, com pico de ocorrência no mês de abril. Já no Sul, o pico de VSR ocorre mais tardiamente, entre junho e julho.
Para crianças acima de dois anos
de idade ou adultos com condições normais de saúde, a infecção por VSR pode ser
confundida com um simples resfriado. Mas em crianças prematuras ou portadoras
de doenças cardíacas congênitas e displasia broncopulmonar (DBP), o vírus pode
dobrar o tempo de hospitalização da criança, ou sua permanência em unidades de
tratamento intensivo, devido a problemas respiratórios. O VSR também pode ser
responsável por hospitalizações constantes (três vezes mais do que bebês
nascidos a termo). Bronquiolite e pneumonia são as consequências mais comuns e
o VSR pode levar também a criança apresentar um chiado recorrente, que pode
perdurar até os 13 anos de idade.
”Como o vírus pode ser facilmente
transmitido de uma pessoa para outra, pelo contato com secreções, quando um
caso surge numa unidade neonatal, o número de casos pode crescer rapidamente”,
afirma Dr. Kfouri.
Imunização.
A Sociedade Brasileira de
Imunização e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda a imunização contra
o VSR, que reduz em 55%o risco de internação naqueles bebês prematuros e
reduz em 45% o risco de internação dos bebês com cardiopatia congênita . A
imunização para bebês prematuros, ou com cardiopatia congênita, ou
broncodisplasia pulmonar, está disponível pelo SUS, em todos os Estados
brasileiros e é recomendada nos meses de maior circulação do vírus. Para
mais informações sobe os cuidados com prematuro e o calendário específico de
vacinações, acesse www. sbim.org.br
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