FONTE: Redação (www.bolsademulher.com).
Enquanto 78% das
mulheres faz sexo oral no parceiro com frequência, apenas 56% dos homens
pratica a modalidade.
Apesar de muitos homens relatarem que fazer
sexo oral na parceira é um dos pontos altos das preliminares para
eles, a recusa à prática é uma queixa comum das mulheres. Uma pesquisa realizada
em 2014 pela empresa Sex Wipes no estado de São Paulo revelou que quase metade
deles (43%) não realiza esta modalidade de sexo na companheira com frequência.
Foram
entrevistados 1.252 homens heterossexuais e sexualmente ativos com idades entre
18 e 30 anos. Destes, 78% afirmou receber sexo oral frequentemente na relação,
enquanto quatro em cada 10 não o pratica de volta.
Homens sentem nojo de
fazer sexo oral.
Dos
que afirmaram realizar a modalidade com frequência, mais de um terço (35%)
revelou sentir nojo durante a prática. Para estes, o medo de ser
considerado gay ou ser traído são alguns dos fatores que
influenciam para a decisão de fazer sexo oral, apesar de se incomodarem com o
cheiro ou aspecto da vagina.
Outros são:
·
Porque estou com tesão e não penso na hora
·
Porque amo minha parceira
·
Para dar prazer a ela
·
Para retribuir
Do que eles têm nojo.
Para
os 43% que declarou não realizar sexo oral nas parceiras, as principais razões
para isso são:
·
A vagina cheira muito mal
·
A vagina tem gosto ruim
·
A vagina é muito úmida
·
A vagina tem muito pelo
·
A vagina é feia, desagradável de se olhar
·
Sou egoísta
·
Não acho que a boca foi feita para isso
·
Outros motivos listados, além do nojo, foram medo de contrair
DST, religião, falta de confiança na parceira e a falta de vontade da própria
parceira.
Camisinha no sexo oral.
Outra
pesquisa, realizada pela empresa Nielsen em todo o Brasil, revelou um dado
alarmante: 90% dos jovens entre 15 e 29 anos não utiliza preservativo ou
qualquer tipo de proteção para a prática do sexo oral.
Há
quem faça sexo oral sem camisinha porque acredita que o
preservativo tira a sensibilidade. A sexóloga Carmen Janssen recomenda o uso de
camisinha ultra-sensíveis, que são mais fininhas. Outra dica da profissional é
colocar um pedacinho de gelo ou bala de menta na boca, o que faz os lábios e a
língua ficarem geladinhos e aumentarem o prazer do sexo oral mesmo com
camisinha.
Para
o sexo
oral protegido em mulheres, não adianta
usar a camisinha feminina, pois ela é interna e não vai proteger contra DSTs. A
dica é usar um papel filme, aquele de cozinha, ou mesmo uma camisinha masculina
cortada ao meio para cobrir a vulva e impedir o contato direto entre a boca e a
região íntima.
Não
é apenas o homem que pode vai se proteger neste caso. Segundo Carmen, uma das DSTs
que podem ser transmitidas no sexo oral é a herpes, doença que pode
passar da boca do homem para as genitais da mulher, e vice-versa. “O HPV também
pode ser transmitido nessa prática, entre outras doenças como a hepatite, a
gonorreia, a clamídia e a sífilis, principalmente se a pessoa tiver um corte
pequeno, ulceração ou afta na boca”, explica. Por isso, proteção é fundamental
no sexo oral, seja no homem como na mulher.
Cheiro ruim na vagina.
É
comum a vagina apresentar um odor característico, que não é ruim ou forte. No
entanto, com o suor e uso de roupas muito apertadas, ele pode se intensificar.
O mesmo ocorre com os homens. De acordo com a ginecologista Juracy
Ghiaroni, água e sabão bastam para eliminar o cheiro completamente, e o ideal é
que o casal tome banho antes da prática. No entanto, se forem pegos de surpresa
com uma saída de última hora, o lenço umedecido pode mascarar o odor. No
caso de cheiro
muito forte na vagina, a mulher deve
procurar um ginecologista, já que este é um dos principais sinais de infecção.
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