FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Fatores genéticos, metabólicos, hormonais e
psicossociais podem contribuir para o problema que afeta qualidade de vida.
Urologista destaca opções de tratamento e importância da consulta logo após os
primeiros sintomas.
Estima-se
que quase 30% dos homens brasileiros sofram de ejaculação precoce ou prematura,
como é conhecida. Este problema é definido como a incapacidade de controlar a
ejaculação durante ato sexual. Considerado como tabu por grande parte dos
homens, muitos passam longo tempo com o problema antes de procurar ajuda
médica.
“A
vergonha ou sensação de culpa na maioria das vezes impede o homem de expor ou
reconhecer o que está acontecendo. Mas é importante que ele saiba que a ajuda
do especialista fará toda a diferença para a qualidade de vida dele”, explica o
coordenador do Núcleo de Urologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Dr.
Alexandre Crippa.
O
especialista explica que “não existe um tempo mínimo considerado normal, porém
alguns homens ejaculam antes ou logo após a penetração, o que pode gerar
desconforto e angústia ao casal”.
Fatores
genéticos, metabólicos, hormonais e psicossociais podem contribuir para a
origem e o agravamento do problema. E explica, “não se deve confundir a
ejaculação precoce com disfunção erétil, embora possam estar correlacionados.
Cada caso deve ser analisado separadamente”.
Os
tratamentos oferecidos são os mais variados: psicoterapia, fisioterapia,
tratamento com medicações via oral e tópicos com anestésicos locais são as
modalidades mais comumente indicadas.
Atualmente,
o tratamento mais utilizado baseia-se no uso de medicações orais de uso
contínuo ou sob demanda (antes das relações sexuais). “Há evidências
científicas sobre o aumento de até oito vezes no tempo de ejaculação”, destaca
o especialista.
Mas
alerta. “Muito cuidado com tratamentos milagrosos que prometem a resolução do
problema em um ‘passe de mágica’. Alguns desses produtos podem ser perigosos e
devem ser evitados. Consulte sempre um especialista”.
Para
finalizar, Dr. Alexandre Crippa orienta. “O diagnóstico correto e o tratamento
devem ser realizados sob supervisão médica, sendo que a avaliação de um
especialista é fundamental para determinar o tratamento mais adequado para cada
um”.
Referência
em medicina de alta complexidade, o Hospital Samaritano de São Paulo conta com
serviço especializado ao atendimento em urologia, composto por equipe
multidisciplinar.
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