Mesmo com o
resultado, o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) diz que Vania não pode ser
considerada isenta.
Laudos médicos classificaram a
jovem Vania Basílio Rocha, 19 anos, como sociopata, uma pessoal com transtorno
de personalidade antissocial. Ela é acusada de matar o ex-namorado a facadas
durante o ato sexual em Vilhena, Rondônia.
Mesmo com o resultado, o
Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) diz que Vania não pode ser considerada
isenta e deixar de responder por seus atos, pois mostrou "plena capacidade
de entender o caráter criminoso do fato". Por recomendação médica, no entanto, Vania vai receber acompanhamento
psiquiátrico.
Ela confessou que matou o ex-namorado, Marcos Catanio
Porto, no final do ano passado, sem razão. "Queria matar alguém. Fiquei
olhando olho no olho até ele morrer", afirmou a jovem na época. Marcos foi
morto com 11 facadas. Vania está presa em Vilhena.
Avaliação.
Um perito legista oficial da Delegacia de Polícia Civil de Vilhena e um médico psiquiatra foram responsáveis pelos laudos traçando perfil psicológico de Vania. "Entretanto, a capacidade de determinação era reduzida ao tempo da ação, de modo que é imperioso o reconhecimento de sua semi-imputabilidade, com o prosseguimento do feito e em caso de eventual condenação, submetê-la a tratamento adequado", diz decisão do TJ-RO.
Um perito legista oficial da Delegacia de Polícia Civil de Vilhena e um médico psiquiatra foram responsáveis pelos laudos traçando perfil psicológico de Vania. "Entretanto, a capacidade de determinação era reduzida ao tempo da ação, de modo que é imperioso o reconhecimento de sua semi-imputabilidade, com o prosseguimento do feito e em caso de eventual condenação, submetê-la a tratamento adequado", diz decisão do TJ-RO.
O defensor público que cuida do caso de Vania, George
Barreto Filho, afirmou ao G1 que ainda está decidindo sua
estratégia. "O caso ainda está na fase de investigação. Se
apresentarmos apenas a tese de doença mental, a sentença poderá ser decidida
pelo magistrado presidente, sem precisar ir necessariamente para o Tribunal do
Júri", diz.
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