FONTE: Redação RedeTV! (www.redetv.uol.com.br).
Uma das maiores 'certezas' do mundo animal pode estar com os
dias contados. Nem sempre os leões agora podem ser identificados somente pela
juba. A fêmeas também passaram a desenvolver a cabeleira.
Um grupo de cientistas liderado pelo zoólogo
britânico Geoffrey Gilfilla, da Universidade de Sussex, observou um grupo de
cinco leoas com juba e comportamento masculino em Moremi, Botsuana.
O estudo do zoólogo foi publicado na
revista African Journal of Ecology com imagens de leoas idênticas aos reis da
selva.
A revista explica o provável fenômeno
do cabelo nas fêmeas: um elevado nível de testosterona.
Os machos castrados produzem menos
hormônio masculino e sua cabeleira desaparece. A juba cresceu em uma leoa que
vive no Jardim Zoológico Nacional da África do Sul, em Pretória. As análises
veterinárias revelaram a existência, em seus ovários, de uma anomalia que
estimulava a testosterona. Depois de retirados, a leoa voltou a ter aspecto
feminino.
Geoffrey estuda a comunicação entre
os felinos do delta do rio Okavango. Caso consiga estabelecer uma conexão,
poderá gravar os rugidos para usar em alto-falantes e assim afugentar os leões
quando estes se aproximarem do gado, evitando serem mortos por fazendeiros.
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