FONTE: Paula Laboissière, Repórter da Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS) e
foi feito ontem (29) em razão do Dia Mundial do Coração.
Cerca
de 17,5 milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas de doenças
cardiovasculares (como ataques cardíacos e derrames) – causa número um de morte
em todo o planeta. O alerta é da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi feito
ontem (29) em razão do Dia Mundial do Coração.
De
acordo com a entidade, grande parte dessas vítimas tinha comportamentos
considerados não-saudáveis, como o tabagismo, o consumo de alimentos com
excesso de sal e a prática de atividade física não-adequada.
Além
disso, muitas dessas vidas, segundo a OMS, poderiam ser salvas por meio de
melhorias no acesso à saúde, sobretudo no que diz respeito ao controle da
pressão alta, do colesterol alto e de outras condições que aumentam o risco de
doenças cardiovasculares.
Os
dados mostram ainda que mais de 75% das mortes provocadas por doenças
cardiovasculares são registradas em países de baixa e média renda, sendo que
80% dos óbitos são causados especificamente por ataques cardíacos e derrames.
Fatores de risco.
Os
fatores de risco comportamentais classificados como mais importantes pela OMS,
no caso de doenças cardiovasculares, são: dietas não-saudáveis, sedentarismo,
tabagismo e consumo abusivo de álcool. Os efeitos desses hábitos podem aparecer
por meio de sinais como pressão alta, glicose sanguínea elevada, grande número
de lipídios no sangue, obesidade ou baixo peso.
Segundo
a entidade, a prática de 30 minutos de atividade física diária ajuda a prevenir
esse tipo de problema. Outra orientação é consumir pelo menos cinco porções de
frutas e vegetais por dia e reduzir o sal nos alimentos para menos de uma
colher de chá por dia.
Sintomas.
A
organização ressalta que um ataque cardíaco ou um derrame podem ser os
primeiros sinais de alerta para um problema ainda maior. Os sintomas incluem
dor ou desconforto no centro do peito e dor ou desconforto nos braços, no ombro
esquerdo, nos cotovelos, na mandíbula ou nas costas.
A
pessoa também pode apresentar dificuldade para respirar ou falta de ar; enjoos
e vômitos; tontura e desmaios; suor frio; e palidez. Mulheres têm maior chance
de apresentar falta de ar, náusea, vômito e dor nas costas ou na mandíbula.
O
sintoma mais comum do derrame é fraqueza súbita na face, nas pernas ou nos
braços, particularmente em um único lado do corpo. Outros sinais incluem:
confusão, dificuldade para falar ou compreender falas; dificuldade para
enxergar; dificuldade para andar, tontura, perda do equilíbrio ou da
coordenação; dor de cabeça severa de causa desconhecida; e desmaio ou
inconsciência.
A
orientação é que pessoas que apresentem esses sintomas procurem auxílio médico
imediato.
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