FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Pelo estudo, 18,8% dos entrevistados afirmaram ter
dificuldade para enxergar, mesmo com óculos ou lentes de contato.
Segundo dados do Censo
Demográfico 2010, mais de 45,6 milhões de brasileiros declararam ter alguma
deficiência. O número representa 23,9% da população brasileira. A deficiência
visual foi a que mais apareceu entre as respostas dos entrevistados e chegou a
35,7 milhões de pessoas. Pelo estudo, 18,8% dos entrevistados afirmaram ter
dificuldade para enxergar, mesmo com óculos ou lentes de contato.
Para a coordenadora do
curso de Fisioterapia do Centro Universitário Estácio da Bahia, Thays Freitas,
qualidade de vida é um conceito subjetivo, já que pode ter significados
diferentes para diferentes pessoas. Estão aí envolvidos o acesso à saúde, à
educação, ao transporte, trabalho decente, lazer, relações pessoais, dentre
outros. “Porém, pode-se dizer que a fisioterapia trabalha com o objetivo de dar
independência funcional ao paciente. Ser independente nas suas atividades de
vida diária e, além disso, ter possibilidade de ter lazer e vida digna é o
objetivo de toda pessoa com deficiência. O desejo do paciente é, muitas vezes,
conseguir tomar um banho sozinho, ou se alimentar sem ajuda e é aí que a
fisioterapia faz o seu papel”, diz.
O nível de melhora não pode
ser definido. Isso vai depender do tipo de deficiência (física, intelectual, visual,
múltiplas deficiências), da idade do paciente, da doença de base, da extensão
da lesão, do tempo que levou para o socorro ser dado e da intensidade e
estímulos dados na reabilitação. Para isso o fisioterapeuta deve realizar uma
avaliação minuciosa no paciente e, a partir daí, traçar os objetivos da
reabilitação e escolher as técnicas adequadas para esses objetivos serem
cumpridos.
A fisioterapia pode ser feita em
qualquer idade, não existem limites. O fisioterapeuta pode tratar desde o bebê
prematuro, com estimulação precoce, até o idoso com Mal de Alzheimer. O ser
humano tem uma coisa chamada de plasticidade cerebral, que a capacidade que o
cérebro tem de se readaptar a novas situações e recuperar funções perdidas. E
essa plasticidade existe até mesmo em pessoas com demências, como o Mal de
Alzheimer.
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