FONTE: Da Redação, TRIBUNA DA BAHIA.
Mulheres são mais suscetíveis e acometidas cada
vez mais jovens com distúrbios cardíacos.
Mulheres
precisam ficar mais atentas à saúde do coração. Isso
porque, uma vez diagnosticada a doença cardiovascular, elas têm prognóstico
pior, se comparado com os homens, e sofrem com maior risco de morte após um
infarto agudo do miocárdio.
A
doença cardiovascular é a principal causa de morte de mulheres no Brasil. Para
as diabéticas, os cuidados precisam ser redobrados: neste caso, a possibilidade
de morte por doenças do coração chega a ser 7,5 vezes maior.
De
acordo com o coordenador de Cardiologia da Diagnoson a+, Mozart Cardoso Filho,
a doença apresenta características distintas em diferentes sexos.
No
homem, o sintoma mais comum é a dor no peito. Em mulheres,
ela aparece de forma atípica, provocando dor nas costas e sensação de
falta de ar, por exemplo.
Vale
frisar que a doença coronária no sexo feminino pode
também não apresentar nenhum sintoma, o que pode atrasar o
diagnóstico e o tratamento, explica o cardiologista.
Outra
curiosidade é que ela geralmente aparece mais tardiamente em
mulheres do que nos homens – uns 10 anos, em média.
Mas,
com a exposição aos fatores de risco, o especialista alerta que são comuns
distúrbios cardíacos em mulheres cada vez mais jovens.
“Nas
últimas décadas, muitas mulheres passaram a ocupar um papel competitivo no
mercado de trabalho,ficando submetidas a um grande estresse
psíquico, assumindo vários papeis e adquirindo hábitos de
vida pouco saudáveis. Com isso, estão apresentando distúrbios
cardíacos cada vez mais novas”, explica o médico.
Hábitos
nutricionais inadequados e um estilo de vida sedentário, típicos da vida
moderna, estão contribuindo para aumentar os fatores de risco de toda
a população.
Entre
eles estão ocorrência de diabetes mellitus tipo
2, obesidade, colesterol alto e hipertensão arterial sistêmica
(pressão alta).
O hábito
de fumar é um dos fatores mais preocupantes, principalmente no caso de
mulheres que também tomam pílula anticoncepcional, uma vez que essa associação
é muito arriscada e pode provocar trombose.
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