Divórcio é uma das palavras de ordem
desta semana. Depois do mundo ter quase tremido com o fim do mítico casal
Brangelina, não faltam especialistas e entendidos em relações que querem
comentar a importância de saber dizer ‘não’ e para todas as consequências
que o fim de um compromisso pode trazer.
Colocar um ponto final em um
matrimônio não é uma decisão fácil de tomar, mas, em alguns casos, pode ser o
único caminho a seguir - tanto pelo bem do casal quanto pelo dos filhos que
possam existir.
Entretanto, é importante ter
consciência de que se trata de uma drástica mudança na vida de duas pessoas e
que isso pode ter algum tipo de implicação na saúde.
Como explica à revista Health a
psicóloga Elizabeth Lombardo, “as emoções negativas que acompanham o divórcio,
como a tristeza, a ansiedade, o receio e a sensação de sobrecarga, são um
espelho do estresse que existe no corpo” e que é causado pela forma
como a separação afeta a pessoa não só a nível físico, como emocional.
Mas, quando a separação é mais
complicada e difícil de aceitar, “o estresse crônico tem efeitos
adversos em cada um dos órgãos e sistemas do nosso corpo”, podendo até colocar
a saúde em risco.
Um estudo levado realizado pela Johns
Hopkins Bloomberg School of Public Health salienta que não é apenas o coração
que fica ‘despedaçado’, a saúde é afetada de outras formas e uma separação pode
desencadear condições crônicas, como a diabetes, e a problemas de mobilidade.
A mente também sofre com todo o
processo de divórcio e com a incapacidade de se estar perante o/a
ex-companheiro/a, duas situações que aumentam o risco de depressão e de aumento
de estresse (algo que, por si só, faz aumentar a pressão sanguínea,
enfraquece o sistema imunológico e condiciona a capacidade do organismo
reagir a agentes inflamatórios).
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