Parece que dá certo
ter a mulher (ou o marido) repetindo que você precisa se cuidar, ir ao médico,
fazer exercício… Isso se a expressão “dar certo” puder ser traduzida como “mais
anos de vida”.
A nova evidência é de
um estudo publicado na revista científica “Journal of the American Heart
Association” que conseguiu quantificar que em casos de derrame (ou acidente
vascular cerebral) os casados têm menor chance de morrer.
Não é pouca coisa:
tomando os casados como base, o risco de morte em um AVC de quem nunca casou é
55% maior. De quem casou pela segunda vez é 22% maior –a mesma coisa de quem se
divorciou. Os viúvos têm aumento de 32% na chance de morrer.
(Os números variam um
pouco dependendo do modelo estatístico adotado, mas as conclusões gerais
continuam válidas.)
Vantagem mesmo leva
quem teve uma única e contínua união. E casar uma segunda vez é melhor que
permanecer solteiro, mas, quanto mais perdas de companheiros uma pessoa sofre
na vida, pior é o prognóstico do derrame.
Para ter uma ideia
mais completa do risco, mais de um terço dos derrames resultam em morte. E, se
chegarmos aos 80 anos, cerca de 15% de nós sofrerá um.
Para Matthew Dupre,
pesquisador da Universidade Duke e líder da pesquisa, estudos como esse podem
ajudar os provedores de saúde a atender e prevenir derrames e mortes em quem
corre maior risco.
Os pesquisadores
usaram dados de quase 10 mil americanos de mais de 50 anos de todo o país. Eles
foram entrevistados a cada dois anos desde 1992.
Tudo isso para
mostrar que, pelo menos quando o assunto é não morrer de derrame, o time dos
casados ganha de lavada de quem quer que seja.
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