sábado, 17 de março de 2018

CONHEÇA OS SINAIS DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA E COMO TRATAR A DOENÇA...


FONTE:https://leiamais.ba




O problema é mais comum em pacientes com pressão alta.


A insuficiência cardíaca afeta cerca de 2 milhões de pessoas por ano no Brasil. Ela faz com que o coração perca a sua função de bombeamento de sangue para o organismo.

E diferente do que muitos pensam, a insuficiência não significa que o coração parou de bater, mas sim que existem lesões no músculo cardíaco que o enfraquecem.

De acordo com o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Elcio Pires Júnior, prestar atenção aos sintomas diminui o risco de que o problema se agrave.

“Ter batimentos cardíacos rápidos ou irregulares, sentir fraqueza, fadiga, inchaço, falta de ar durante atividade física, ganho de peso repentino e diminuição da atenção são alguns dos fatores presentes na descoberta da doença”, explica o especialista.

O tipo de tratamento depende do motivo que o levou à insuficiência cardíaca. “Na maioria dos casos, as pessoas praticam exercícios físicos e mudam os hábitos alimentares. 

Porém, em situações mais graves o jeito é recorrer a cirurgias de revascularização, pois desobstruem as artérias, além de marca-passos para acertar as batidas e até mesmo o transplante cardíaco, que é realizado em pacientes que possuem sintomas que limitam a realização de atividades simples”, ressalta Elcio Pires.

A insuficiência cardíaca não tem cura, mas por ser uma doença de evolução lenta, pode ser controlada através de tratamento com medicamentos e consultas frequentes ao cardiologista e, com isso, faz com que o paciente consiga ter uma vida normal e com uma expectativa maior de vida.

É importante adotar alguns cuidados que também auxiliam no controle da doença. “Evitar o uso de sal, substituindo por ervas aromáticas, elevar a cabeceira da cama, elevar as pernas para dormir por causa do inchaço, não fumar, diminuir a ingestão de líquidos e principalmente de bebidas alcoólicas são algumas das medidas essenciais no dia a dia. Todos esses procedimentos podem ajudar a diminuir os sinais e sintomas”, finaliza o cirurgião.

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