A
sinalização de que as missões ficariam para 2019 foi interpretada na ONU como
uma tentativa de não ter um constrangimento antes das eleições presidenciais.
Dois relatores da
Organização das Nações Unidas (ONU) pediram ao governo brasileiro autorização
para que possam fazer inspeção ao País, com o objetivo de avaliar a situação de
ativistas e da extrema pobreza. Brasília ofereceu recebê-los só em 2019.
Michel Forst, relator
da ONU sobre a proteção a defensores de direitos humanos, solicitou visita ao
Brasil em dezembro de 2017, principalmente diante da situação de ameaça aos
ativistas. Dados de entidades apontam o País como o local mais perigoso para um
defensor de direitos humanos.
Segundo o Itamaraty,
datas para a viagem estão sendo buscadas. A sinalização de que as missões
ficariam para 2019 foi interpretada na ONU como uma tentativa de não ter um
constrangimento antes das eleições presidenciais.
A pressão, porém, não
deve se desfazer. Na terça-feira, 20, ONGs ainda irão levar a situação dos
ativistas para a plenária da ONU.
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