FONTE:, Salvador,
https://www.trbn.com.br
Ambos
os remédios também representaram um terço do faturamento global do setor,
chegando a R$ 23,5 bilhões em produtos comercializados – 33,9% do total das
vendas.
Medicamentos genéricos
e similares foram os campeões de vendas de remédios no Brasil em 2017, segundo
dados divulgados hoje (26) pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa). Os produtos, de acordo com o levantamento, alcançaram a marca de 2,9
bilhões de embalagens comercializadas no ano passado – 65% do total de caixas
de medicamentos vendidas no país (4,4 bilhões).
Juntos, genéricos e
similares, que custam no mínimo 35% menos em relação aos medicamentos de
referência, foram responsáveis por 72,4% do total de produtos cadastrados pela
indústria farmacêutica. Ambos os remédios também representaram um terço do
faturamento global do setor, chegando a R$ 23,5 bilhões em produtos
comercializados – 33,9% do total das vendas.
“Os dados confirmam um
fato importante: a participação dos medicamentos genéricos e dos similares (que
atendem às mesmas exigências regulatórias que os genéricos) no mercado nacional
coloca o Brasil em nível próximo ao de países como os Estados Unidos e o
Canadá”, avaliou a Anvisa.
Ainda de acordo com o
levantamento, o percentual de comercialização de genéricos em 2017 foi maior
que os de 2016 (32,4%) e de 2015 (30%). No ano passado, o volume de negócios
envolveu 88 empresas produtoras de genéricos que, juntas, venderam um total de
2.450 produtos em 4.202 apresentações. Sozinhos, os genéricos renderam R$ 9,3
bilhões.
Outro dado interessante
é que 63% do faturamento total dos genéricos foi composto por medicamentos com
preço de fábrica inferior a R$ 25 por unidade. Apenas 9% ficaram acima da faixa
de R$ 250.
Especificamente em
relação aos medicamentos similares, 149 empresas produziram um total de 2.320
produtos, em 4.409 apresentações diferentes, com faturamento de R$ 14,1
bilhões.
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