segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O QUE ACONTECE COM A VAGINA NA HORA DO SEXO...


FONTE: Escrito por Lara Deus, Redação, https://www.minhavida.com.br



Durante excitação e penetração, canal vaginal passa por algumas mudanças; entenda e aprenda a usá-las a seu favor.

            

Ela é rodeada de tabus. "Pepeca", "perereca" e "periquita" são alguns de seus apelidos engraçados, fato que revela que poucos ousam dizer seu nome. A vagina proporciona prazer intenso às mulheres e podem até trazer um novo ser humano ao mundo. Com tudo isso, ela deveria ser melhor amiga das mulheres, certo? Infelizmente, não é isso que acontece sempre. Muitas ainda têm vergonha de conhecê-la e entender tudo que pode nos proporcionar na hora do sexo.

A vagina é, na verdade, a parte interna do aparelho genital feminino. Tudo que está por fora é a vulva, que abriga os lábios e a uretra. O canal vaginal liga a vulva ao colo do útero, e é lá que o pênis penetra durante o sexo.

Para tentar entender como é estar lá dentro, o jornal britânico Metro pediu que seus leitores heterossexuais descrevessem como era a sensação. Algumas das respostas foram:

  • "Parece uma luva justa cheia de óleo quente"
  • "Um donut de geleia mole e suave que você acabou de perfurar com seu pênis"
  • "Quente, macio e sensível com aquele ligeiro atrito"
Essas respostas dão a pista sobre do que a vagina é feita. De acordo com a ginecologista Patricia Gonçalves de Almeida, o canal é um tubo muscular revestido por fibras musculares e lisas e uma mucosa.

De fato, ela é mais quente do que o resto do corpo. Por causa da intensa circulação de sangue, hormônio e glicose, a temperatura do canal vaginal é alta, semelhante ao canal retal, que é de onde vêm as fezes.

O que muda durante o sexo.
Por ser uma mucosa, a vagina também é úmida. E as responsáveis por isso são as Glândulas de Bartholin, na entrada da vagina, e as Glândulas de Skene, de cada lado do canal da uretra.

Quando ficamos excitadas, essas glândulas trabalham ainda mais, lubrificando intensamente. É como se nosso corpo se preparasse para a penetração ainda nas preliminares.

E esse é um dos motivos que justificam a importância desses passos para uma boa transa, mesmo para quem prefere a parte da penetração. Sem boas preliminares, o organismo da mulher não conseguirá entender nem ter tempo para lubrificar a vagina.

"Algumas mulheres ficam tão excitadas que as Glândulas de Skene liberam um jato de secreção de lubrificação tão intenso que simula a ejaculação no homem", explica a ginecologista.

De acordo com Patrícia, há alguns casos em que ter toda essa lubrificação é, de fato, mais difícil. Segundo ela, mulheres que estão passando pela menopausa ou usando alguns anticoncepcionais podem ter dificuldade de produzir esse ingrediente tão importante.

Na hora da penetração, os músculos do canal vaginal se distendem para se acoplar ao pênis, e a vagina pode aumentar de tamanho e de diâmetro, de acordo com as medidas do pênis do parceiro.

"Em média a vagina mede 7 a 10 centímetros, variando de acordo com o biotipo da mulher. A extensão da vagina muda de acordo ao tamanho do pênis, durante a penetração, contudo tem de ser proporcional, para que não haja lesões ou lacerações da vagina", explica Patrícia.

No entanto, ao contrário do que dizem algumas lendas, fazer sexo não é capaz de alterar o tamanho ou o diâmetro da vagina definitivamente. Ela só pode ficar mais alargada com uma dilatação intensa, com penetração de objetos grandes ou em partos de bebês muito maiores que a vagina suporta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário