A mulher
de 22 anos que foi morta a tiros pelo ex-namorado na
última terça-feira (15) em um shopping em Maracanaú, na região metropolitana de
Fortaleza, já havia relatado a um amigo que recebia ameaças antes do crime
acontecer, segundo a Polícia Civil.
Conversas de WhatsApp
mostram que Lidyanne Gomes da Silva contou que, após a separação, havia sido
ameaçada e chantageada por Alighiery Silva de Oliveira, 25 anos. Em um trecho
da mensagem, a jovem disse que "deixou aquele louco". "Eu disse
que, se ele não parasse, eu ia fazer um B.O. [boletim de ocorrência] contra
ele. Aí ele parou, agora ele só liga. Eu não atendo, já, já ele se
acostuma", contou na conversa.
No mesmo diálogo, o
amigo de Lidyanne disse que casos como o dela geralmente "não acabavam
bem." A jovem rebateu dizendo que achava que Alighiery estava voltando com
a ex, com quem tinha uma filha, e que isso a aliviava.
A polícia confirmou a
veracidade das imagens, mas não informou de quando era a conversa.
Tempos depois, o
ex-namorado de Lidyanne, que trabalhava como auxiliar administrativo no 24º
Distrito Policial do Ceará, furtou a arma de uma escrivã. Após sair do
trabalho, foi à loja onde Lidyanne trabalhava e atirou contra ela, que morreu
na hora. Logo em seguida, ele se matou.
De acordo com o
delegado responsável pelas investigações, a polícia reúne provas para apurar as
circunstâncias do crime. As conversas também serão analisadas.
O shopping onde onde
Lidyanne foi morta disse que procurou o mais rápido possível as autoridades
competentes e que segue "prestando todo o suporte necessário para o
esclarecimento dos fatos".
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