quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

POLICIAL CIVIL MATA EX-AMANTE A TIROS E É CONDENADA A 10 ANOS DE PRISÃO...

FONTE: ÚLTIMA INSTÂNCIA.
O 3º Tribunal do Júri do Rio condenou a oficial de cartório da Polícia Civil Carla Bigal pela morte do ex-amante, o inspetor de polícia Gustavo Costa Gripa, em julho de 2006. A pena foi fixada em 10 anos de reclusão em regime fechado.
De acordo com o processo, o crime aconteceu após uma discussão numa sorveteria em frente à 34ª Delegacia de Polícia, em Bangu, na Zona Oeste da cidade, onde Gustavo trabalhava. O inspetor, que era casado e tinha uma filha de quatro meses, foi atingido com um tiro no peito e, mesmo ferido, tentou tomar a arma da ex-amante, que apesar de ter feito mais um disparo, não o atingiu.
Na ocasião, Carla foi presa em flagrante pelos próprios colegas de Gustavo que estavam de plantão na delegacia.
DENÚNCIA DO MP.
O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), inicialmente, denunciou a policial por homicídio duplamente qualificado, praticado por motivo fútil e mediante recurso que tornou impossível a defesa da vítima.
Entretanto, no dia do julgamento, o MP mudou de estratégia e não sustentou integralmente a acusação contida na denúncia e na pronúncia, não mantendo a qualificadora do motivo fútil.
Por sua vez, a defesa de Carla sustentou a tese da acidentalidade e subsidiariamente o homicídio privilegiado —quando o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a uma injusta provocação da vítima.
Julgando parcialmente procedente a denúncia, os jurados acolheram por maioria de votos a tese de homicídio privilegiado, qualificado pela surpresa. Para o presidente do júri, o juiz Sidney Rosa, fixou então a pena-base de Carla Bigal em 12 anos de reclusão.
Porém, esse total foi diminuído em 1/6, pelo fato de o crime ter sido classificado como homicídio privilegiado, ficando a pena definitiva em 10 anos. O julgamento foi realizado no dia 11 de novembro e Carla poderá apelar em liberdade.

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