FONTE: Da Agência Lusa (noticias.uol.com.br).
Cerca de uma centena de médicos e de voluntários em Conacri, na Guiné, seguem hoje nesta quinta-feira (21) para as fronteiras com a Libéria e Serra Leoa, na tentativa de conter a epidemia de ebola que assola o país e nações vizinhas.
O presidente da
Guiné, Alpha Condé, que decretou o estado de emergência no último dia 13,
recebeu nessa quarta-feira representantes da ONU e de empresas aéreas na
tentativa de tranquilizá-los sobre as medidas de controle tomadas no país,
segundo comunicado da presidência. Quatro companhias aéreas, das nove que fazem
voos para o país, suspenderam as operações.
"É necessário
que qualquer pessoa, guineense ou estrangeira, que viva fora das nossas
fronteiras e deseje entrar no país seja examinada com rigor", disse o
ministro da Saúde, o coronel médico Rémy Lamah.
"Vocês são os
soldados da saúde, os soldados da segurança sanitária da Guiné-Conacri",
destacou o ministro, acrescentando que o trabalho é "uma missão de
Estado".
A missão termina dia
31 de dezembro, mas os agentes podem ser deslocados por três meses renováveis
"se a situação não estiver totalmente sob controle", explicou Sakoba
Kéita, diretor para a Prevenção e a Luta contra a Doença, do Ministério da Saúde.
No total, foram
identificados 41 postos de entrada e de controle ao longo das fronteiras.
Desde o início do
surto, em março, o ebola matou 1.350 pessoas, na Guiné, onde começou a
epidemia, na Libéria e em Serra Leoa e, em menor escala, na Nigéria.
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